Enauta (ENAT3) pode saltar 52% até o final de 2023, segundo Itaú BBA

A produção diária da empresa totalizou 9,4 kbpd (queda de 2% no mês), impulsionada pela manutenção da planta de beneficiamento do Campo Petrojarl I durante junho

A Enauta (ENAT3) informou nesta segunda-feira (03) que a produção total da companhia atingiu 281,8 mil
barris de óleo equivalente (boe) em junho. No ano, a média diária atingiu 15,3 mil boe, incluindo óleo e gás. 

A produção diária consolidada totalizou 9,4 kbpd (queda de 2% no mês), impulsionada pela manutenção da planta de beneficiamento do Campo Petrojarl I durante o mês.

A manutenção preventiva teve início no dia 7 de maio e foi concluída no final de junho.

Depois da retomada das operações, novos testes foram realizados para identificar as causas de falhas nos equipamentos de bombeamento submarino, o que revelou que os problemas estavam concentrados no sistema elétrico de bombeamento submarino.

Então a Enauta interrompeu temporariamente a produção de Atlanta para fazer as correções e espera retomar no início de setembro.

Na opinião do Itaú BBA, os níveis de produção estabilizados ao longo do ano poderiam suportar a percepção de risco do mercado, já que a geração de caixa da empresa se beneficia dos preços do petróleo ainda altos.

Apesar disso, as recentes paradas no campo de Atlanta ressaltam a contínua flutuação da produção até a chegada do Campo de Atlanta, prevista para meados de 2024.

O BBA tem classificação outperform na ação, equivalente a compra, com preço-alvo de R$ 21,00 em 2023, um salto de cerca de 52% na ação.