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Porto (PSSA3): quanto a empresa vai lucrar em 2023 e em 2024, para o UBS BB

Analistas reiteraram recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 30,00 por ação

1 JUN 2023 • POR Lucas de Andrade • 13h44

A Porto (PSSA3) anunciou a seus acionistas e ao mercado em geral a escolha de Paulo Kakinoff para suceder a Roberto Santos, a partir de 2 de janeiro de 2024, como CEO da holding - que contempla as empresas de Saúde, Seguros e Investimentos.

Kakinoff integra o conselho de administração desde março de 2020, e atua também nos comitês de Auditoria, Marketing, Pessoas, Remuneração e Risco Integrado.

Ele possui 25 anos de reconhecida experiência executiva, e exerceu a função de CEO na indústria automobilística e na aviação civil.

Atualmente, desempenha papel como membro do conselho de administração de empresas dos setores de construção civil, energia renovável, locação de ativos, papel e celulose, logística e mobilidade, além de ONGs nas áreas de educação e esporte.

Roberto Santos ingressou no Porto como diretor-presidente da Azul Seguros em novembro de 2003, e assumiu a presidência da empresa em 2018.

Santos atua também na função de presidente do Conselho Diretor da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização - CNseg, onde vai continuar a exercer seu mandato.

O executivo vai seguir no comando da operação da Porto até o final deste ano, quando vai passar a ocupar uma cadeira no conselho de administração. 

 

Recomendações

Para o UBS BB, o anúncio foi mais um passo rumo aos negócios do Porto em direção à diversificação, pois veem Paulo Kakinoff com uma formação um pouco diferente em relação aos CEOs recentes da holding (que tinham mais experiência no grupo e, mais especificamente, no setor de seguros).

Analistas revisaram suas estimativas para as ações PSSA3, com um aumento de faturamento em cerca de 2% ao longo deste e do próximo ano, em média.

Agora preveem um lucro líquido de R$ 1,85 bilhão em 2023 (+63,0% YoY) e R$ 2,20 bilhões em 2024 (+18% YoY), suportado por mais melhorias na sinistralidade de automóveis, ritmo mais normalizado de provisões de crédito, crescimento de prêmio e resultados financeiros mais altos.

Além disso, o novo carro popular, em incentivos liberados pelo governo (ainda em discussão no Ministério da Fazenda), pode ser positivo para o crescimento do prêmio e também reduzir os preços dos carros usados (relação de sinistralidade de suporte).

Analistas reiteraram recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 30,00.

 

 

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