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Movida (MOVI3) pode disparar mais de 80%; veja por quê

Analistas veem que a manutenção de tarifas e níveis de ocupação subirão no primeiro trimestre

25 ABR 2023 • POR Lucas de Andrade • 13h32
- Divulgação/Movida

A Genial Investimentos acredita que a Movida (MOVI3) vai reportar números negativos referentes ao primeiro trimestre deste ano.

Por um lado, os analistas Bernardo Noel e Ygor Bastos veem uma sazonalidade ainda elevada nos segmentos de RAC e GTF, o que, por sua vez, deve ajudar na manutenção de tarifas e ocupação.

Por outro, o mix atrapalhado e a contínua queda da FIPE deve continuar a pressionar os níveis de depreciação por carro, que, por sua vez, devem prejudicar o resultado de seminovos e as margens como um todo mais uma vez.

No RAC, Bastos e Noel aguardam que a sazonalidade continue a impulsionar na manutenção das tarifas.

Além disso, estimam que a Movida comece a desacelerar seu processo de renovação de frota, dado que já foi mencionado pela companhia que a estratégia atual seria optar por estender a vida útil dos carros da frota.

Com isso, esperam que haja uma pequena redução da frota em relação ao trimestre passado, algo que, por sua vez, deve se traduzir em diminuição da receita do segmento.

De acordo com a Genial Investimentos, no segmento de GTF, também podemos esperar uma manutenção do ticket mensal e um bom volume de contratos.

No entanto, diferente do que espera-se no RAC, a frota deve apresentar pequeno crescimento por conta de um direcionamento estratégico da companhia. Com isso, poderemos observar pequeno aumento na receita da divisão.

Por fim, Bastos e Noel acreditam que o grande destaque negativo do resultado seja novamente a divisão de seminovos.

Com a constante piora na demanda por veículos no varejo, além da constante queda na FIPE, devemos observar uma queda considerável na margem bruta, dado que a Movida ainda possui veículos mais caros que foram comprados durante a pandemia.

No consolidado, analistas aguardam uma receita líquida de R$ 2,8 bilhões (+42% ano a ano), com um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado em R$ 834 milhões (-3,1% ano a ano) e um prejuízo líquido de R$ 4 milhões.

Analistas projetam que a ação possa saltar mais de 84% sobre a cotação atual, ao preço-alvo de R$ 14,00, com a recomendação de compra reiterada pela Genial Investimentos.

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