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Ibovespa e dólar hoje (21)
Nesta terça-feira (21), o Ibovespa, principal índice acionário da B3, fechou com alta de 0,07% aos 100.998,13 pontos. O dólar comercial (compra) encerrou o dia em leve alta de 0,05%, a R$ 5,245.
Outros índices
BDRX: +1,86%
Ifix: +0,05%
SMLL: -0,59%
Bolsas globais agora
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): -1,42% [Inoperante]
Shanghai Composite (China): +0,64%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): +1,77%
FTSE 100 (Inglaterra): +2,55%
CAC 40 (França): +1,42%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: +0,98%
S&P 500: +1,31%
Nasdaq 100: +1,42%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) encerrou em alta de 0,19% nesta terça-feira (21), no mercado em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F24 | +0,015 |
13,025 |
DI1F25 | +0,015 |
12,13 |
DI1F26 | -0,005 |
12,215 |
DI1F28 |
-0,015 |
12,66 |
DI1F30 |
+0,02 |
13,07 |
DI1F32 |
+0,04 |
13,21 |
[Por volta de 17:18]
Commodities
Minério de ferro – O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian registrou queda de 2,22% em seus preços, a 879,00 iuanes, o equivalente a US$ 127,81 por tonelada métrica.
Petróleo – O petróleo WTI para maio fechou com alta de 2,73%, a US$ 69,67 por barril, nesta terça-feira (21). O petróleo tipo Brent para maio subiu 2,07%, a US$ 75,32 por barril.
Confira aqui os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira (21):
SpaceNews
Brasil
Âncora fiscal – Na última segunda-feira (21), Fernando Haddad, ministro da Fazenda, foi a campo apresentar o seu modelo de novo arcabouço fiscal, que visa substituir a atual regra do teto de gastos.
Segundo fontes consultadas pelo Broadcast Político, a nova âncora contém gatilhos para que o gasto público tenha um perfil “anticíclico”, prevendo o crescimento das despesas em momentos de desaceleração econômica. Esses gatilhos estariam atrelados à arrecadação.
Durante um evento do BNDES, no Rio de Janeiro, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o plano consolida uma combinação de curva da dívida, superávit primário e controle de gastos.
Ao longo do dia, o ministro Fernando Haddad reuniu-se com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente, para apresentar-lhes o plano.
Simone Tebet, ministra do Planejamento, afirmou que “a forma como a equipe econômica moldou o arcabouço fiscal vai agradar muito e vai de encontro para o que o Senado quer para o Brasil”. A política participou da premiação “Mulheres Exponenciais”, promovido pelo Esfera Brasil e a Conecta.
Mas já concorrentes ao texto. O deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) protocolou, na última semana, um projeto de lei complementar (PLP) que estabelece uma nova regra fiscal e que, segundo o parlamentar, visa antecipar o debate do controle de gastos públicos do País.
Analistas políticos têm ressaltado que além de resistências externas e desconfianças de agentes e analistas do mercado financeiro, Fernando Haddad tem sido pressionado dentro de seu próprio partido (PT) e por membros de alto escalão do próprio governo federal, muito ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A jornalista Ana Flor, do g1 e da GloboNews, relata pressões oriundas do Ministério da Casa Civil, comandado pelo ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT). Na pasta, vai haver a coordenação do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O ministro Fernando Haddad avaliou que o novo projeto em PPPs (Parcerias Público-Privadas) pode ser divulgado simultaneamente ao novo arcabouço fiscal, como cobrou o ministro-chefe da Casa Civil.
“Tem um arcabouço regulatório, que não tem nada a ver com o arcabouço fiscal, sobre investimentos”, disse, ao ser perguntado sobre o que falta para a divulgação da nova regra fiscal.
A repórter relata ainda pressões do Ministério do Orçamento, de Esther Dweck, que tem liderado as discussões para o reajuste salarial do funcionalismo público federal. A economista previu uma solução para o impasse até o próximo mês.
As resistências a um projeto mais fiscalista tornaram-se públicas. A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), foi ao Twitter e defendeu uma política fiscal expansionista.
E durante o lançamento do programa Mais Médicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que investimentos e avanços sociais não podem ser colocados como gastos.
O mandatário defendeu o uso de bancos públicos para a oferta de crédito e o financiamento do desenvolvimento do país, além de declarar que “os livros de economia estão superados”.
O novo arcabouço fiscal deve ser discutido ainda na manhã desta terça-feira (21) durante a reunião da Junta de Execução Orçamentária, no Palácio do Planalto, junto com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão).
Juros – Mas não somente Fernando Haddad tem sofrido pressões. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), tem sido alvo de críticas cada vez mais amplificadas no setor político, mas também entre acadêmicos e líderes do setor produtivo.
Joseph Stiglitz, vencedor do prêmio Nobel de economia em 2001 e professor da Universidade Columbia (EUA), definiu a taxa básica de juros Selic como “chocante” e equivalente a uma “pena de morte”.
O economista participou na última segunda-feira (20) de um seminário organizado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na ocasião, o presidente da instituição, o ex-senador Aloizio Mercadante, prometeu lealdade ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas enfatizou que o banco de fomentos não vai deixar de se posicionar sobre temas em debate no País.
Em outro momento, o presidente do BNDES afirmou que o órgão não pode ter apenas uma taxa como a Taxa de Longo Prazo (TLP). Além disso, afirmou que a venda de ativos deve ser feita em uma conjuntura em que eles estejam valorizados.
Por sua vez, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, chamou de “pornográficas” as taxas de juros no Brasil.
Em discurso nesta segunda-feira (20), no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ele disse que os atuais valores são inconcebíveis e precisam ser reduzidos.
Quem também engrossou as críticas aos juros altos foi o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).
O ex-governador de São Paulo afirmou que os juros altos não se justificam, encarecem a dívida brasileira e travam investimentos, mas contemporizou e disse acreditar no bom senso de que vamos ter redução da taxa de juros.
“Não há nada que justifique ter 8% de juros real acima da inflação, quando o mundo inteiro tem juros negativos. Mas nós acreditamos no bom senso e que a gente vá com a ancoragem fiscal mitigar essa dificuldade”, comentou.
Na plateia, estavam presentes os deputados federais do PT, Gleisi Hoffmann e Lindberg Farias, e economistas como André Lara Resende, cotado para uma eventual presidência do Banco Central quando o mandato de Roberto Campos Neto for encerrado.
A ministra do Orçamento e Gestão, Esther Dweck, também esteve presente no evento.
Além disso, o partido tem alimentado manifestações contra o líder da autoridade monetária e divulgou protestos que serão realizados contra RCN, como destaca o site Poder360.
O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne entre hoje (21) e amanhã (22) para deliberar sobre a taxa básica de juros Selic, atualmente em 13,75% ao ano.
Reforma Tributária – Em um outro momento, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está empenhado em aprovar uma reforma tributária ainda neste ano.
De acordo com o político, o projeto simplifica, reduz o custo Brasil e ajuda a indústria e a exportação, pelo fato de o crédito não ser cumulativo.
Consignados – O governo federal vai aumentar a taxa de juros do consignado do INSS. O novo percentual ainda não foi definido, mas deve ficar entre 1,9% e 2%.
A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (20), informaram os repórteres Carla Araújo, Letícia Casado e Lucas Borges Teixeira, para o site UOL.
Na semana passada, o CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) decidiu pela redução da taxa máxima de juros do empréstimo consignado para beneficiários do INSS. Os bancos privados e públicos (como Banco do Brasil – BBAS3 – e Caixa Econômica Federal – CEF) suspenderam a concessão de crédito consignado para aposentados após a medida.
A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) havia criticado a decisão.
A entidade havia alegado que as duas linhas de crédito consignado do INSS (empréstimo e cartão) têm um saldo de R$ 215 bilhões, com 7,6 bilhões de concessão em janeiro de 2023 e média mensal de concessão, nos últimos 12 meses, de R$ 5,2 bilhões, e alcançavam, à época, cerca de 14,5 milhões de tomadores, com um ticket médio de R$ 1.576,19.
Do total de tomadores do consignado do INSS, 42% desse público seriam pessoas negativadas em birôs de crédito, mas , praticamente, são as únicas linhas acessíveis a esse público mais vulnerável, disse a federação.
A Febraban afirmou que a medida gerava distorções relevantes nos preços de produtos financeiros, produzia efeitos contrários ao que se deseja, na medida em que tendia a restringir a oferta de crédito mais barato, além de impactar na atividade econômica, especialmente no consumo.
Uma nova reunião será realizada até a próxima sexta-feira (24), desta vez junto a representantes dos sistemas financeiro e bancário, com a liderança de Carlos Lupi (PDT), ministro da Previdência Social, e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil).
Dívida pública – O Brasil precisa fazer um ajuste fiscal de R$ 200 bilhões a R$ 300 bilhões para estabilizar a trajetória da dívida pública, disse nesta segunda-feira (20) o economista Nelson Barbosa, diretor do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento.
O tamanho exato do esforço, porém, vai depender da taxa de juros e das condições de crescimento da economia.
Cálculos de Barbosa apontam que, para estabilizar a dívida líquida em 56,4% do PIB (fim de 2022), seria preciso um superávit de 1% a 2% do PIB.
A projeção considera um juro real entre 4% e 5% e um crescimento do PIB entre 1,5% e 2,5%.
(FolhaPress)
Na Coluna do Estadão, a jornalista Mariana Carneiro destaca que o PT passou a ver o ajuste fiscal como um risco à sobrevivência política do partido. A legenda atribui aos cortes de gastos da ex-presidente Dilma Rousseff em 2015 sua própria destituição e a derrota de Fernando Haddad contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018.
PPSA – Os contratos em regime de partilha de produção bateram novo recorde em janeiro deste ano, com média de 845 mil barris de petróleo por dia (BPD).
O volume foi quase o dobro do registrado em janeiro de 2022 e 11% superior ao de dezembro de 2021 em função de uma melhoria operacional no Campo de Búzios, que apresentou volume de 428 mil bpd, seguido de 212 mil bpd em Libra e 101 mil bpd em Sépia.
Dos sete contratos atualmente em produção, quatro tiveram participação fundamental no resultado de janeiro de 2023, de acordo com a Pré-Sal Petróleo (PPSA), gestora dos contratos.
Foram eles: Búzios, Sépia, Mero e Atapu. Criada em 2013, a PPSA atua na gestão dos contratos de partilha de produção, e representa a União nos acordos de individualização da produção e gestão da comercialização de petróleo e gás natural.
Os dados constam do Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção da PPSA.
Lula – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu entrevista ao site Brasil247 na manhã desta terça-feira (21).
Na ocasião, ele criticou os juros altos e diretamente ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, além de afirmar que seu governo vai rever a venda da Eletrobras (ELET3)(ELET6) e defender a revisão da política de distribuição de dividendos da Petrobras (PETR3)(PETR4).
Confira os principais destaques da sabatina aqui.
Viagem à China – Mais de 100 empresários, produtores agrícolas, representantes de associações e cooperativas dos mais diversos segmentos do agronegócio brasileiro integram a comitiva organizada pelo Ministério da Agricultura que embarca em missão oficial para a China.
O Ministério das Relações Exteriores confirmou que vinte acordos devem ser fechados entre o Brasil e o gigante asiático.
(Reuters)
IR – O potencial de destinação social do Imposto de Renda (IR) foi calculado em R$ 9,65 bilhões em 2023, informou a Receita Federal à Agência Brasil.
Salário mínimo – A Medida Provisória 1.143/2022, que elevou o salário mínimo para R$ 1.302, foi prorrogada por mais 60 dias. A prorrogação foi autorizada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Balanços
Empresa | Código | Data | Horário |
Hidrovias do Brasil | HBSA3 | 21 de março | Depois do fechamento |
JBS | JBSS3 | 21 de março | Depois do fechamento |
Positivo | POSI3 | 21 de março | Depois do fechamento |
Santos Brasil | STBP3 | 21 de março | Depois do fechamento |
Taurus | TASA4 | 21 de março | Depois do fechamento |
Vibra | VBBR3 | 21 de março | Depois do fechamento |
Westwing | WEST3 | 21 de março | Depois do fechamento |
EUA
FOMC – Nesta terça-feira (21) e amanhã (22), membros do FOMC, do Federal Reserve, reúnem-se para deliberar sobre os juros dos EUA. Espera-se um aumento de 0,25 p.p..
Ásia
Coreia do Sul – O índice de preços ao produtor da Coreia do Sul para fevereiro subiu 4,8% em relação ao ano anterior, abaixo dos 5,1% de janeiro.
(Reuters)
Europa
Banco Central Europeu (BCE) – A inflação da zona do euro deve manter-se “muito alta por muito tempo”, segundo projeta o Banco Central Europeu (BCE).
Por isso, faz-se necessário manter o foco em combater a inflação no bloco monetário, de acordo com a presidente da entidade, Christine Lagarde, que discursou na segunda-feira (20), durante a abertura de audiência do Comitê de Assuntos Financeiros e Monetários do Parlamento Europeu.
(Valor)
Rússia – Xi Jiping, presidente da China, reuniu-se com Vladimir Putin, presidente russo, para discutir termos que cessem a guerra no leste europeu, em território ucraniano.