Americanas (AMER3) despenca 8,5%, em dia de preocupação com os juros nos EUA

Números da inflação ao consumidor no país norte-americano faz com que se dobrem as apostas de que o Federal Reserve pode manter o ritmo de aperto monetário até setembro

Às 13:54 desta sexta-feira (10), as ações de Americanas (AMER3) desabavam 8,51%, ao preço de R$ 15,58 cada. No mesmo instante, o Ibovespa, principal índice acionário da B3 (B3SA3), caía 1,36%, aos 105.640 pontos.

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A sessão, até aqui, tem sido negativamente influenciada pelo pessimismo das bolsas de Nova York desde que os dados da inflação ao consumidor foram divulgados durante a manhã.

O núcleo da inflação dos Estados Unidos, medido pelo núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), em maio, veio acima do esperado pelos mercados, segundo dados divulgados hoje, 10. O resultado do mês passado somou 0,6%, maior do que os 0,5% esperados, mas igual aos 0,6% revisados de abril.

A inflação cheia medida pelo IPC chegou a 1%, um acima dos 0,7% esperados pelo mercado e superior aos 0,3% revisados do mês anterior.

Ainda assim, a inflação na base anual chegou a 8,6%, um pouco acima dos 8,3% previstos e dos 8,3% anteriores. 

O número faz com que se dobrem as apostas de que o Federal Reserve pode manter o ritmo de aperto monetário até setembro em relação aos juros, o que pode influenciar o setor de consumo brasileiro como um todo.

Brasil

O volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 0,9% em abril, na comparação com março. Foi a quarta alta seguida, mas a trajetória da taxa está no sentido decrescente.

Em janeiro, o crescimento das vendas no setor foi de 2,4% e, três meses depois, ficou em apenas 0,9%. Nos primeiros quatro meses do ano, o setor acumulou aumento de 2,3%, e, nos últimos 12 meses, de 0,8%.

Com informações de Agência Brasil e Investing.com Brasil.