Tendências

ARTIGO - Cartão de crédito: o futuro do crédito pessoal

As perspectivas são promissoras, mas é preciso ter ciência do que está sendo solicitado, saber quanto está solicitando, quanto vai pagar ao final e em quanto tempo irá quitar a dívida

2 JUN 2022 • POR Redação SpaceMoney • 15h44

Por Hamilton Ribas*

Equilibrar as finanças não é uma tarefa fácil, ainda mais em tempos de crises. O cenário global está fragilizado. Foram dois anos de pandemia, o conflito entre Rússia e Ucrânia, e para os brasileiros, o ano eleitoral é sempre turbulento.

Diante disso, muitas pessoas acabam tendo que recorrer a empréstimos e alternativas de crédito para fechar a conta. Para não entrar em roubadas, o primeiro passo é conhecer as formas disponíveis no mercado – vou enumerar algumas: o tradicional empréstimo pessoal; o com garantia; consignado; cheque especial; cartão de crédito e tantas outras linhas de crédito.

Com a forte entrada das fintechs no mercado, os bancos deixaram de ser a única opção de angariar crédito, mas os cuidados ainda são os mesmos: segurança de onde irá se tomar o dinheiro, analisar taxa de juros, prazos, custos adicionais, burocracia e reputação da empresa contratada.

Prever o futuro do crédito pessoal é instigante. Em geral, quando estamos no sufoco recorremos ao empréstimo usando o limite do cartão de crédito. É uma forma prática, fácil, rápida e pouco burocrática e exigente para se ter acesso – em certos casos, em meia hora o dinheiro pode estar na conta, já optando por outras maneiras pode demandar dias ou semanas.

A agilidade e facilidade são questões bastante importantes ao contratar crédito. Quem precisa de dinheiro precisa dele o quanto antes. A burocracia se torna um entrave nesse momento. Felizmente, há empresas no mercado que conseguem a liberação dos valores em prazos de uma hora depois de assinar o contrato.

Cuidado é primordial. Se atente quando a oferta for ‘boa demais’, verifique o histórico da empresa, veja se ela não tem processos judiciais, se o CNPJ está ativo e com qual razão social, veja o que os clientes falam dela. Um exemplo é ver a reputação em sites confiáveis como a avaliação do Google e o selo de verificação do Reclame Aqui, que comprova ao consumidor a existência da companhia e seus canais de atendimento.

Outro fator é a taxa de juros. Em determinadas modalidades os juros chegam a 400% no cartão de crédito rotativo. Se o consumidor fizer a conta de quanto está solicitando e quanto vai pagar até a última prestação, esse valor pode ser até quatro vezes maior. Sendo assim, o cartão de crédito parece promissor. Como vantagem e para contratação basta ter limite disponível.

A falta de educação financeira é uma temática a ser considerada. Ter consciência nessa área é importante para que as pessoas usem de forma produtiva o dinheiro e não caiam no famoso efeito “bola de neve”. É preciso ter ciência do que está sendo solicitado na questão de crédito pessoal, saber quanto está solicitando, quanto vai pagar ao final e em quanto tempo irá quitar a dívida.

O futuro do crédito pessoal é promissor. As pessoas vão continuar precisando de dinheiro, mas devem fazer isso sabendo das contrapartidas e buscando as melhores formas, com condições mais favoráveis a elas.

 

*Hamilton Ribas, CEO da Limite na Hora.

Com informações de NB Press Comunicação.

 

Leia Também

Meio ambiente

Afetados por enchentes no Rio Grande do Sul poderão suspender pagamento de dívidas bancárias

6 MAI 2024 • 15h29
Tecnologia

Dengue: IA detecta que vacinas podem ir para o lixo ou serem ineficazes

6 MAI 2024 • 13h13
Loterias

Prêmio acumulado na Timemania. Ninguém acerta e prêmio vai a R$ 1,15 Milhão. Veja detalhes

3 MAI 2024 • 17h16
Mundo

Escalada de ciberconflitos: como a Rússia mobiliza o ciberespaço contra a Europa

3 MAI 2024 • 15h53
Ver todas as notícias