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Cyrela (CYRE3): BTG recomenda compra de ações da empresa, com preço-alvo de R$ 27,00

A indicação sucede a divulgação prévia dos resultados operacionais da companhia sobre o período do primeiro trimestre deste ano

14 ABR 2022 • POR Redação SpaceMoney • 11h26
Cyrela - Cyrela/Divulgação

Nesta quinta-feira (14), o BTG Pactual (BPAC11) publicou um relatório de análise em que reiterou a recomendação de compra para Cyrela (CYRE3), com preço-alvo de R$ 27,00 para o fim de 2022. Às 11:01, os papéis subiam 0,06%, a R$ 15,46.

A indicação sucede a divulgação prévia dos resultados operacionais da companhia sobre o período do primeiro trimestre deste ano. O BTG destaca que os lançamentos e as vendas da companhia superaram suas expectativas.

Mais especificamente, as vendas líquidas atingiram R$ 1,31 bilhão (+27% a/a; 34% acima das projeções dos analistas), divididas da seguinte forma:

(i) R$ 528 milhões de projetos lançados no 1T22;

(ii) R$ 743 milhões de projetos em construção; e

(iii) R$ 42 milhões de estoques concluídos.

No geral, a velocidade de vendas foi de sólidos 15,4% (vs. 17,5% no 1T21).

No período, a Cyrela lançou seis empreendimentos com valor potencial de vendas de R$ 1,04 bilhão no 1T22 (146% a/a; 86% acima das estimativas do BTG), distribuídos da seguinte forma:

(i) R$ 615 milhões em projetos de alto padrão;

(ii) R$ 305 milhões no segmento de média renda; e

(iii) R$ 117 milhões em unidades de baixa renda (programa CVA).

O BTG destaca que a empresa apresentou um ótimo desempenho de vendas nestes empreendimentos lançados recentemente, que já estão 51,0% vendidos. 

Analistas disseram que os números reforçam o sólido dinamismo operacional da empresa, apesar do macro mais difícil (pior acessibilidade).

Na visão do BTG, a Cyrela possui um balanço sólido e deve colher ainda mais os benefícios da execução de alto nível durante o boom imobiliário anterior, enquanto as ações estão negociadas com um valuation descontado (1,0x P/VP ou 6x P/L 2022E).

Os riscos para o setor, em geral, incluem:

1) alto grau de sensibilidade às condições macroeconômicas brasileiras, especialmente taxas de juros e disponibilidade geral de financiamento imobiliário;

2) mudanças no ambiente regulatório; e

3) gestão de um longo ciclo de capital de giro.

 

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