AES (AESB3), Copel (CPLE6) ou Engie (EGIE3): XP diz quem desponta como melhor pagadora de dividendos
Herbert Suede e Maíra Maldonado, analistas da XP, elaboraram um ranking das ações do setor elétrico e de saneamento básico com melhores perspectivas de retorno
12 ABR 2022 • POR Redação SpaceMoney • 09h24Em relatório publicado na segunda-feira (11), a XP analisou companhias do setor elétrico e de saneamento básico pela ótica de distribuição de dividendos, regularidade na distribuição, saúde financeira e perspectivas de distribuição futuras.
Herbert Suede e Maíra Maldonado, analistas da XP, elaboraram um ranking das ações do setor com melhores perspectivas de retorno.
O pódio das principais pagadoras de dividendos foi composto por Copel (CPLE6), Engie (EGIE3) e AES (AESB3), respectivamente, a partir dos seguintes critérios estabelecidos:
(i) consistência histórica de payout em relação a sua própria política; (ii) baixa alavancagem; (iii) dividend yield interessante do ponto de vista de retorno e (iv) elevado retorno total e perspectivas de valorização. Copel ganha a medalha de ouroDurante o ano de 2021, a Copel fez avanços significativos em sua política de remuneração através da aplicação de métricas de performance; governança e maior foco no seu core ao desinvestir da Copel Telecom.
Aliado a isso, a companhia possui uma clara política de distribuição de lucros que tem sido consistentemente aplicada.
A XP possui uma visão positiva tanto do ponto de vista de valorização das ações como de distribuição de proventos.
Engie recebe medalha de prataA Engie se prova diversificada em termos de receitas e atua nos segmentos de geração, transmissão e transporte de gás. Seus contratos são razoavelmente regulados e previsíveis.
Sua política de dividendos estabelece uma distribuição de 30% do lucro líquido semestralmente - historicamente ultrapassado.
A XP enxerga um retorno atrativo tanto para a valorização da ação quanto para o pagamento de dividendos.
AES Brasil ficou com a medalha de bronzeA AES Brasil usualmente apresenta lucros consistentes, embora possa haver um certo grau de volatilidade a depender da incidência de chuvas.
2021 foi um ano desafiador se considerado o cenário hidrológico, mas a XP acredita que o avanço físico das obras e a consequente geração de caixa levará a uma menor alavancagem e maior potencial de pagamento de dividendos.
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