Quer investir na Usiminas (USIM5)? Veja porque a Genial aposta que as ações se valorizarão em 35%
A projeção foi respaldada com base em um valuation descontado em termos de múltiplos, com boa remuneração para os investidores ao longo dos próximos anos
29 MAR 2022 • POR Redação SpaceMoney • 09h46Nesta terça-feira (29), a Genial Investimentos iniciou a cobertura das ações de Usiminas (USIM5). Famosa pelo seu setor de siderurgia, a empresa se posiciona como uma das grandes produtoras brasileiras de aço plano, fundamental para o abastecimento do mercado interno em diversos segmentos, como construção civil, linhas branca e amarela, automotivo.
NSC controla 31,24% da companhia. Em seguida, a Ternium Investments detém 28,18%. Ela ainda possui participação da CSN (CSNA3), com 15,12%, mas ela não atua como acionista controladora.
Apesar do cenário mais desafiador com relação ao setor automotivo, a Genial Investimentos classificou com recomendação de compra as ações de Usiminas (USIM5), com preço-alvo de 19,00 - o que implica em um potencial de valorização de 35,62% sobre o preço de fechamento do mercado no pregão anterior, 28 (R$ 14,01);
A indicação foi respaldada com base em um valuation descontado em termos de múltiplos, com boa remuneração para os investidores ao longo dos próximos anos.
A Usiminas ainda possui atividades na mineração via MUSA (Mineração Usiminas, com 70% de participação), de onde parte foi utilizada para abastecer suas usinas siderúrgicas e o restante se destina a exportação.
Seu terceiro segmento de maior importância se relaciona a transformação do aço, via Solução em Aço Usiminas (com 68,88% de participação), no qual são oferecidos aos clientes produtos de alto valor agregado.
Por fim, a parte de bens de capital através da UMSA (Usiminas Mecânica, com 99,99% de participação), a de menor relevância dentro dos números da companhia e que sofreu uma reestruturação em 2020.
Veja vantagens e desvantagens ao investir em USIM5, de acordo com a Genial Investimentos:
Pontos Positivos e Oportunidades Geração de caixa elevado para os próximos anos, com FCF Yield 22E = 30,6% o que deve permitir maiores remunerações aos investidores, com Dividend Yield 22E = 7,7%; A empresa negocia com os menores múltiplos do setor, e apresenta um EV/EBITDA 22E = 1,7x; No fim de fevereiro, houve a redução de 18,5% do IPI para automóveis e comerciais leves o que deve melhorar a venda de automóveis; Com grande parte da receita da companhia depender do dólar quando comparada aos custos, a empresa se torna uma boa opção em épocas de desvalorização do real frente ao dólar; Processos avançados com independência da utilização de barragens de rejeitos, dando entrada a novas tecnologias, por exemplo, via Dry Stacking. Riscos e Desafios Grande dependência com relação ao setor automotivo, negativamente impactado pela reduzida produtividade de automóveis causada pela escassez de insumos-chaves como os semicondutores para os chips; Uma valorização cambial prejudica os números da companhia, inversamente ao exposto nos pontos positivos; Grande exposição do segmento de mineração para a China, o que torna a empresa bastante dependente da situação macroeconômica da região; Uma retração do PIB brasileiro pode diminuir o ímpeto de consumo brasileiro, agravada por um cenário macro mais desafiador com juros altos e inflação, prejudicando a venda de produtos de linha branca e outros destinados à construção civil.