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Compra, venda ou posição neutra: o que a XP recomenda para Grendene (GRND3) e Vulcabras (VULC3)?

Na última quarta-feira (09/03), a Vulcabras (VULC3) subiu mais de 10%, enquanto a Grendene (GRND3) avançou cerca de 4%

10 MAR 2022 • POR Redação SpaceMoney • 09h54

Na última quarta-feira (09/03), a Vulcabras (VULC3) subiu mais de 10%, enquanto a Grendene (GRND3) avançou cerca de 4%. Entretanto, a XP tem opiniões distintas em relação às ações das companhias.

Juntas, em 2021, as duas das maiores fabricantes de calçados do Brasil foram responsáveis pela venda de mais de 175 milhões de pares de spapatos no Brasil.

Enquanto a Vulcabras possui foco no segmento esportivo e gerencia as marcas Olympikus, Mizuno e Under Armour no País, a Grendene opera marcas de chinelos e sandálias como Melissa, Ipanema, Grendha, Zaxy, Rider e Cartago, dentre outras.

Por meio de uma série de conversas com fabricantes, varejistas e associações do segmento calçadista, a XP procurou obter uma visão atualizada do setor. 

Grendene

Com a Grendene, um dos principais tópicos foi a performance de suas diferentes linhas de produtos, com destaque para a Melissa. Outros pontos abordados incluem a pressão de custos e os repasses de preço feitos para mitigá-la.

Em conversa, a companhia ressaltou à XP que, por enquanto, a guerra entre Rússia e Ucrânia não impacta relevantemente o que engloba suas matérias-primas para a produção de sandálias e chinelos. 

O policloreto de vinila, mais conhecido como PVC - composto em grande parte por produtos petroquímicos -, tem sido o mais utilizado.

Mas, apesar de terem caído, os preços do PVC não voltaram aos níveis pré-pandemia por enquanto.

Nesse sentido, com o objetivo de controlar margens, a Grendene disse à XP que investe em ganhos de eficiência fabril, como ela fez historicamente.

Além disso, a empresa também realizou um repasse de preços de dois dígitos (ou seja, acima de 10%) em janeiro deste ano, e amenizou tal pressão de custos. A empresa comentou, ainda, que não tem nenhum outro aumento programado para o curto prazo.

A XP se mantém neutra em relação a Grendene, com preço-alvo estipulado em R$ 10,70 - potencial de valorização de 32,8% sobre o fechamento de ontem (R$ 8,06), 9.

Vulcabras

Já no caso da Vulcabras, a XP destaca as fortes perspectivas para 2022 e, especialmente, para o primeiro trimestre.

A companhia entende que, entre janeiro e março, deve apresentar uma taxa de crescimento similar, senão maior, do que aquela apresentada em 2021. Além disso, a empresa tem expectativa de seguir com a expansão de sua margem bruta. 

Tal crescimento viria, principalmente, da boa performance de suas três marcas, com ênfase no potencial da Mizuno.

O segmento de confecção e do ecommerce também foram mencionados como avenidas de crescimento relevantes na conversa.

Além disso, diante desse aumento de volume, a Vulcabras deve ser beneficiada por efeitos de alavancagem operacional.

A XP recomenda compra das ações da Vulcabras, com preço-alvo estipulado em R$ 12,00 - potencial de valorização de 24,5% sobre o fechamento de ontem (R$ 9,64), 9.

 

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