Planejamento financeiro

Vai às compras para Natal e Ano Novo? Confira 5 alternativas para não se endividar neste fim de ano

Em meio a alta dos juros e da inflação generalizada de produtos, o poder de compra das famílias cai e o endividamento cresce; veja como fugir desse cenário e como começar 2022 sem pendências

22 DEZ 2021 • POR Redação SpaceMoney • 10h58
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A chegada do fim de ano aquece o setor econômico com as compras de Natal e do Ano Novo, principalmente com o recebimento do 13º salário, para quem trabalha sob regime CLT.

Porém, devido à crise econômica, agravada pela pandemia, há uma oscilação frequente da inflação que reflete no aumento dos preços dos bens de consumo.

Se você fez mercado nos últimos dois meses, sentirá diferença nos preços dos alimentos da cesta básica. Café em pó, açúcar, óleo de soja e outros itens ficaram mais caros.

Já o feijão, arroz agulhinha, leite e a carne bovina tiveram preços reduzidos no mês passado, mas continuam inacessíveis para boa parte da população, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita em abril, o percentual de famílias endividadas atingiu 67,3% em março - segundo maior patamar dos últimos onze anos.

Um estudo do Banco Central revela que famílias que fazem empréstimos reduzem o poder de compra nos anos seguintes. Com a oferta de crédito com altos juros, a chance de crises econômicas daqui a um ou dois anos cresce.

Diante deste cenário, você deve estar se perguntando: “como ficam as compras de fim de ano?”, caso pense em fazer ceias/almoços ou presentear familiares e amigos.

A economista Gabriela Chaves, fundadora e CEO da NoFront - Empoderamento Financeiro, separou cinco dicas importantes para não se endividar no fim de ano e poder começar 2022 sem dívidas:

1. Avalie o seu orçamento

O clima de datas comemorativas desperta as compras, muitas vezes, por impulso. É importante avaliar o orçamento de dezembro, priorizando os valores para despesas com alimentação, saúde, transporte, moradia, educação, entre outros.

Depois, calcule o saldo final e veja se é possível, conforme a sua realidade, destinar parte para a compra de produtos e serviços para as festas de fim de ano.

2. Decida o que é mais importante

Com parte do orçamento destinada para as compras, faça uma lista dos itens mais importantes a serem adquiridos.

Depois, selecione quais precisam ser comprados nesse momento e quais podem ser obtidos em outro momento.

3. Pesquise preços e produtos antes

Após a seleção, pesquise e compare os preços dos itens, em pelo menos três estabelecimentos - sejam físicos ou digitais.

O importante é entender a variação de preços entre as lojas, que podem resultar em uma economia significativa no seu orçamento.

4. Faça compras conjuntas

Uma outra estratégia é comprar em conjunto com outras famílias, em atacados. Estes lugares possuem custos e benefícios melhores, se adquiridos separadamente.

Para quem quer fazer compras online, esta é uma boa alternativa, pois alguns sites possuem promoções e descontos para produtos acima de valores específicos e até fretes grátis.

5. Pense em alternativas

Durante a pesquisa de preços, observe se vale a pena comprar o item no momento ideal.

Caso não possua saldo suficiente para destinar a outras compras de fim de ano e pense em usar o cartão de crédito ou pedir empréstimo, é preciso planejamento e organização financeira.

No caso do cartão, restrinja um valor e planeje quitar a fatura do cartão em 2022, sem comprometer o orçamento com despesas essenciais.

Para empréstimos, faça comparativo das taxas de juros entre as instituições financeiras, antes de assinar o contrato.

No site do Banco Central é possível comparar taxas de juros entre as instituições financeiras na guia ‘Estatísticas’, em ‘Taxas de Juros’. Lá, você observa as modalidades de crédito e quais são as taxas.

Lembre-se que ao fazer um empréstimo, você antecipa um custo futuro que deverá ser pago com um valor maior.

Com informações de Oliver Press.

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