Substituição ao Bolsa Família

Nome mudou para Auxílio Brasil porque não se trata apenas de mudança de embalagem, diz ministro

João Roma foi entrevistado no programa Sem Censura

23 NOV 2021 • POR Agência Brasil • 07h08
João Roma, ministro da Cidadania - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Agência Brasil - O ministro da Cidadania, João Roma, disse ontem (22) que o nome do programa Auxílio Brasil, que começou a ser pago no último dia 17 em substituição ao Bolsa Família, mudou porque o produto é outro, não se trata apenas de uma “mudança de embalagem”.

“Muda o conceito, muda todas as ferramentas que estão interligadas para poder cada vez mais ofertar ao cidadão a parceria do Estado brasileiro para que ele vá além, para que ele conquiste maior protagonismo na sociedade. O Auxílio Brasil interliga políticas públicas, chega fortalecido, chega para todos aqueles que eram beneficiários do Bolsa Família e vai além. Até dezembro queremos zerar a fila para beneficiar 17 milhões de famílias, que hoje são 14,5 milhões de famílias [beneficiadas]”, disse.

Roma foi entrevistado nesta segunda-feira no programa Sem Censura ,da TV Brasil, e, além de apresentar mais detalhes sobre o Auxílio Brasil, também falou sobre outros temas como a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição dos Precatórios no Senado (que, se aprovada, garantirá um benefício de R$ 400 às famílias atendidas pelo Auxílio Brasil em 2020) e sobre o programa Brasil Fraterno.

O Auxílio Brasil interliga nove benefícios e busca cada vez mais interligar políticas públicas.

“O que motiva o Auxílio Brasil é poder fazer com que, através do programa social, essas famílias consigam alcançar mais qualidade de vida e mudar a realidade em que se encontram, para que o programa não seja exclusivamente uma estabilização, uma compensação do Estado para aquela situação, mas sim que ele apresente ferramentas para que cada um desses consiga superar suas limitações”, disse.

Como exemplo tanto dessa condição para superação da realidade dos beneficiários como de diferença em relação ao Bolsa Família, Roma citou o exemplo de uma pessoa que fosse contratada como motorista com carteira assinada. No Bolsa Família, segundo o ministro, essa pessoa perdia o benefício. 

“Então gerava uma grande divisão na nossa sociedade, com pessoas muitas vezes dizendo que 'Ah, essas pessoas não querem trabalhar, só querem ficar no Bolsa Famíla', onde na verdade a pessoa tinha o programa social como uma garantia. No novo Auxílio Brasil, o que estamos ofertando é um suporte para aquela pessoa que conseguindo uma oportunidade de trabalho, conseguindo assinar sua carteira de trabalho, ela ainda vai ter um auxílio em cima, vai ter mais um benefício de R$ 200, e com isso a garantia de que caso ela perca o seu trabalho, ela esteja regressando ao benefício sem voltar à fila novamente”, disse.

 

Leia Também

Meio ambiente

Afetados por enchentes no Rio Grande do Sul poderão suspender pagamento de dívidas bancárias

6 MAI 2024 • 15h29
Tecnologia

Dengue: IA detecta que vacinas podem ir para o lixo ou serem ineficazes

6 MAI 2024 • 13h13
Loterias

Prêmio acumulado na Timemania. Ninguém acerta e prêmio vai a R$ 1,15 Milhão. Veja detalhes

3 MAI 2024 • 17h16
Mundo

Escalada de ciberconflitos: como a Rússia mobiliza o ciberespaço contra a Europa

3 MAI 2024 • 15h53
Ver todas as notícias