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XP e BTG: Klabin (KLBN11) tem resultado forte, impulsionado por preços elevados

Analistas também afirmam que houve um melhor desempenho da companhia no mix de vendas em celulose

26 OUT 2021 • POR Investing.com • 14h58

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com - O balanço da Klabin (KLBN11) do terceiro trimestre de 2021 foi considerado positivo pelos analistas da XP (NASDAQ:XP) e do BTG Pactual (BPAC11).

Os principais destaques positivos foram os preços mais altos em praticamente todas as linhas de negócios, bem como o melhor mix de vendas em celulose.

A XP mantém a sua recomendação de compra do papel, com preço-alvo em R$ 32.

O BTG também reitera compra, pois acredita que as ações ainda não refletem as atuais perspectivas de crescimento dos lucros.

Às 14h30, as ações da Klabin subiam 0,70%, a R$ 24,37.

O Ebitda recorrente da Klabin ficou em R$ 1.928 bilhão, alta de 7% em relação ao 2T21 e de 56% sobre o 3T20. O resultado veio em linha com o esperado pela XP e 3% acima das previsões do BTG.

Em meio a forte demanda, a Klabin aumentou sua capacidade de produção de kraftliner no trimestre com o início das operações da máquina de papel do Projeto Puma II, com capacidade de 450 mil toneladas por ano.

Além disso, iniciou a construção da segunda máquina, com capacidade de 460 mil toneladas de papel-cartão por ano.

Para a XP, apesar dos projetos de expansão em andamento, a trajetória de desalavancagem da companhia se mantém positiva, com a dívida líquida/Ebitda, medida em dólar, caiu para 3,1x no 3T21 ante 3,6x em 2T21.

Ainda assim, as vendas de papel vieram abaixo do projetado pelos analistas das duas corretoras, mas a XP destaca que os preços realizados devem ser ainda maiores.

Isso por causa da nova alta dos insumos, que pode desencadear um repasse dos preços, apesar de um possível arrefecimento no custo com aparas.

Sobre a celulose, os preços praticados foram mais altos do que o previsto pela XP, em parte porque os custos também subiram.

Esse aumento nos custos, segundo o BTG, foi causado pela inflação das commodities, como o combustível e os insumos químicos, em especial o ácido sulfúrico.

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