Gasolina segue com 14% de defasagem mesmo após reajuste, calcula Ativa

Petrobras elevou o preço do combustível em 6,32%

A Petrobras (PETR4) informou, nesta segunda-feira (5), que um reajuste de 6,32% começa a vigorar amanhã no preço da gasolina, mas, segundo cálculos da Ativa Investimentos, a companhia ainda pode subir o preço em até 14%.

"Mesmo após a elevação ser efetivada, estimamos que ainda exista espaço potencial de nova elevação de até 14% por parte da Petrobras no curto prazo, contudo, antes do reajuste o potencial era ainda maior, cerca de 20%", diz Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos. 

"Assim, o acréscimo feito pela Petrobrás segue em linha com nossas estimativas, pois sempre informamos que as altas para mitigar a defasagem poderiam ser feito de forma fracionada", explica Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos", conclui.

"Sobre o impacto no IPCA, reforçamos que tal magnitude de reajuste na refinaria afetaria as bombas apenas no terceiro decêndio de julho, com impacto proporcional no IPCA de julho e integral em agosto", afirma Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.