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Ações: Brasil deve ter performance superior aos pares, diz UBS; confira preferidas

O banco destacou sua atualização do Brasil para Overweight, de Neutra, seguindo a revisão positiva do PIB

22 JUN 2021 • POR Investing.com • 18h00
Jcomp/Freepik

Por Ana Julia Mezzadri, do Investing.com - Em seu relatório setorial sobre o mercado acionário da América Latina deste mês, distribuído na segunda-feira (21), o UBS destacou sua atualização do Brasil para Overweight, de Neutra, seguindo a revisão positiva do PIB, a melhoria do cenário fiscal, as perspectivas favoráveis para a vacinação, os fortes lucros das empresas e os valuations atrativos.

Com isso, oito papéis brasileiros fazem parte da seleção de 12 ações para surfar na reabertura econômica na América Latina: Bradesco (SA:BBDC4) (preço-alvo de R$ 30), BR Distribuidora (SA:BRDT3) (R$ 30), Cosan (SA:CSAN3) (R$ 29), Hapvida (SA:HAPV3) (R$ 18,5), Itaú Unibanco (SA:ITUB4) (R$ 38), PagSeguro (NYSE:PAGS) (US$ 65), Tim (SA:TIMS3) (R$ 14,5) e Vale (SA:VALE3) (R$ 22). Além disso, compõem a lista as mexicanas CEMEX (MX:CEMEXCPO), FEMSA (MX:FEMSAUB), Gentera (MX:GENTERA) e Volaris.

De uma maneira geral, o banco destaca que as ações da América Latina tiveram performance sólida no último mês, subindo 6,7% em termos dolarizados, contra 5,8% do mercado emergente no geral. 

Alguns fatores positivos para a região neste momento são a melhora rápida na mobilidade, as perspectivas de melhoria nas campanhas de vacinação e os fortes lucros registrados pelas empresas.

Os riscos, por outro lado, estão ligados principalmente a incertezas eleitorais, com foco sobre a eleição presidencial do Chile em novembro de 2021, segundo o banco. A eleição presidencial do Brasil, em outubro de 2022, ainda está distante para se tornar um foco do mercado. 

Outro risco apontado pela instituição é o preço das commodities, que têm impulsionado os lucros das companhias latinoamericanas. “Acreditamos que esse risco de mercado tenha diminuído, com os fortes lucros se ampliando para uma série de setores não relacionados a commodities”, diz o relatório.

Cenário macroeconômico do Brasil

As expectativas de crescimento econômico do país estão crescendo: o UBS revisou sua projeção para o PIB brasileiro em 2021 para 5,8%, de 4,5%. A atualização, no entanto, ocorreu após uma série de obstáculos.

Após um otimismo generalizado no fim de 2020 e no início de 2021, marcado principalmente pela aprovação da PEC emergencial em março, uma tempestade perfeita parecia se formar. Além da alta no número de casos e óbitos relacionados ao coronavírus, a proposta de orçamento enviada pelo governo ao Congresso em março aumentou preocupações sobre o compromisso da gestão com a responsabilidade fiscal. 

O orçamento aprovado em abril, no entanto, demonstrou ao mercado um comprometimento com a responsabilidade fiscal e reforçou a influência do ministro Paulo Guedes.

Outro ponto que vinha gerando preocupação era a evolução da vacinação no Brasil, que teve início lento, mas vem acelerando rapidamente. O fator final de otimismo, porém, foi a publicação dos dados do PIB em 1 de junho, que criaram perspectivas melhores para a relação dívida/PIB, agora esperada em 85% ao fim de 2021.

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