Siderúrgicas sobem com alta do minério; Braskem avança após resultados

Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com - As siderúrgicas e mineradoras voltam a subir com a recuperação dos preços do minério de ferro na China, enquanto as exportadoras, como as papeleiras Suzano (SA:SUZB3) e Klabin (SA:KLBN11), os frigoríficos Marfrig (SA:MRFG3) e Minerva (SA:BEEF3) e a WEG (SA:WEGE3), recuavam na esteira da valorização do real ante o dólar. A Braskem subia após os resultados do quarto trimestre.

Essas são as principais notícias corporativas desta quinta-feira (11):

Eneva (SA:ENEV3) - A Eneva registrou lucro líquido recorde de R$ 686,5 milhões no quarto trimestre, alta de 87,9% em relação ao mesmo período de 2019, com maior demanda por suas térmicas e maiores preços de venda de energia. O papel caía 0,99%, a R$ 62,84.

Ecorodovias (SA:ECOR3) - A Ecorodovias registrou crescimento do tráfego nas principais rodovias por ela administradas no quarto trimestre, mas uma grande baixa contábil levou a operadora de concessões de infraestrutura ao prejuízo. Os papéis subiam 0,66%, a R$ 10,27.

Vale (SA:VALE3) - A mineradora Vale aprovou nesta quarta-feira a lista de candidatos para a composição do Conselho de Administração durante o mandato de 2021 a 2023, informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira. A ação subia 1,39%, a R$ 98,50.

Eletrobras (SA:ELET3) - A Eletrobras teve decisão desfavorável no julgamento dos Embargos de Declaração pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O recurso tratava da responsabilidade solidária da União nos processos referentes às diferenças de correção monetária e expurgos inflacionários no âmbito do Empréstimo Compulsório de Energia. Os papéis avançavam 0,47%, a R$ 31,84.

Braskem (SA:BRKM5) - A Braskem registrou lucro líquido de R$ 846 milhões no quarto trimestre de 2020, revertendo prejuízo de R$ 2,922 bilhões obtido um ano antes e também perda de R$ 1,413 no terceiro trimestre. No ano de 2020, a companhia registrou perda de R$ 6,692 bilhões, avanço de 139% em relação ao prejuízo apurado em 2019. A açao avançava 3,15%, a R$ 33,15.

Com informações da Reuters, Agência Brasil e Estadão Conteúdo