Balanços 4T20

Iguatemi (IGTA3): Inter e BTG veem resultados em linha com o esperado e recomendam compra

5 MAR 2021 • POR • 16h08
- Jacek Dylag via Unsplash

A rede de shoppings Iguatemi (IGTA3) divulgou ontem (4) seus resultados do quarto trimestre de 2020,  apresentando números em linha com as expectativas dos analistas do mercado.

A empresa teve lucro líquido de R$ 82 milhões no 4º tri, queda de 26,7% em relação ao mesmo período de 2019. Já o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) somou R$ 162,2 milhões no trimestre, recuo de 19,0% na comparação anual.

Por volta das 16h06, os papéis do Iguatemi tinham forte alta de 4,45%, cotados a R$ 32,87. O Ibovespa ia na mesma direção desse movimento, subindo 2,15%, aos 115.109 pontos.

Em relatório divulgado hoje (5), o BTG disse que o Iguatemi apresentou “números sólidos” no último balanço, dentro das expectativas. O documento destaca o lucro líquido por ação da companhia, de R$ 0,53, que, segundo o banco, foi impulsionado pela venda de terrenos do Galleria Shopping (em Campinas-SP) e do Iguatemi Esplanada (em Sorocaba-SP).

O BTG diz que, com o novo fechamento dos shoppings devido às medidas de restrição causadas pelo aumento do número de casos de Covid-19, “um cenário mais desafiador deve continuar” para a empresa de shopping centers.

Apesar disso, o banco tem recomendação de compra para os papéis do Iguatemi, com preço-alvo de R$ 51.

Os analistas do Banco Inter, por sua vez, também consideram que os resultados do Iguatemi vieram em linha com o esperado. Porém, o relatório chama atenção para a receita líquida abaixo das projeções do banco, ficando em R$ 169 milhões. Já o destaque positivo, na sua avaliação, fica para o Ebitda acima do esperado, que, segundo o Inter, foi impactado pelas receitas de revenda de ponto, créditos de INSS e multas.

O Inter manteve a recomendação de compra para as ações do Iguatemi, com preço-alvo de R$ 41. Segundo o relatório, essa recomendação se sustenta na futura recuperação dos indicadores operacionais da companhia, junto com sua maior exposição regional e a expectativa de operação “full” (completa) dos empreendimentos com a vacinação contra o novo coronavírus.
 

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