Inter inicia cobertura da Energias do Brasil (ENBR3) e Equatorial (EQTL3); confira recomendações

O banco Inter iniciou a cobertura da Energias do Brasil (ENBR3) e Equatorial Energia (EQTL3) e divulgou, em relatório, suas respectivas recomendações nesta segunda-feira (1).

A casa de análise tem recomendação de compra para a Energias do Brasil, com preço-alvo para o final de 2021 de R$ 22. Já para a Equatorial Energia, o banco tem recomendação neutra, com preço-alvo para o final de 2021 de R$ 24.

Por volta das 16h00, as ações da Energias do Brasil subiam 1,04%, cotados a R$ 19,49. Os papéis da Equatorial Energia também tinham alta de 0,13%, a R$ 22,55. O Ibovespa ia em linha com esses resultados, subindo 1,66%, aos 116.975 pontos.

Energias do Brasil

O documento destaca o comprometimento da Energias do Brasil com a agenda ESG (sigla em inglês para aspectos ambientais, sociais e de governança). Segundo o banco, a empresa investiu, em 2019, mais de R$ 13 milhões em ações culturais e socioambientais em vários estados brasileiros. Também é citado o plano da companhia para mitigar seus danos ambientais, que consiste no plantio de mais de duas mil mudas de árvores nativas no estado de São Paulo, além de outras 14.719 já plantadas em Mogi das Cruzes (SP).

O Inter diz que, com o processo de vacinação e  o “ganho de tração” do crescimento econômico, os resultados da empresa devem ficar “normalizados”. Além disso, o banco chama atenção para a forte geração de caixa da companhia, o que leva a Energias do Brasil a ser uma boa pagadora de dividendos.

Equatorial Energia 

A agenda ESG também é destaque para a Equatorial Energia. O relatório diz que a empresa apoia diversos projetos sociais, que vão desde reformas de instituições como museus e escolas, bem como programas de capacitação profissional em parceria com Senai e Senac e apoio à cultura e esporte. De acordo com o Inter, em 2019, a companhia investiu cerca de R$ 19 milhões em projetos do tipo.

Segundo o banco, um dos maiores motivos para a recomendação neutra é a inexistência de futuras aquisições pela Equatorial, apesar do desejo da empresa pela expansão de ativos.