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Varejo: volatilidade deve continuar no curto prazo; veja recomendações do BTG

21 JAN 2021 • POR Investing.com • 13h21

Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com - A volatilidade experimentada pelo setor de varejo ao longo de 2020 deve continuar no curto prazo, na análise do BTG Pactual em relatório de quarta-feira (20). No geral, porém, o banco tem “uma visão cautelosamente positiva” para o setor neste ano, sobretudo para varejistas físicos e segmentos discricionários como moda e restaurantes.

No setor, o banco vê oportunidades valiosas em companhias premium, como Magazine Luiza (SA:MGLU3) e Arezzo (SA:ARZZ3), mesmo considerando os valuations do setor como um todo, que não estão baratos, a redução do tráfego nas lojas e a atividade promocional. 

Por volta das 13h24, a ação de Magazine Luiza operava em baixa de 0,04%, a R$ 25,41, enquanto o papel de Arezzo caía 0,70%, a R$  69,51. O Ibovespa seguia na mesma direção, em queda de 1,46%, aos 117.893 pontos.

Após uma performance forte em 2020, em que o setor subiu 31%, a segunda onda da Covid-19 que ganhou tração em dezembro e o fim iminente do auxílio emergencial interromperam a recuperação de muitas das varejistas, sobretudo as físicas.  

Assim, o BTG espera que, ainda que os balanços do quarto trimestre devam ser melhores do que o do anterior, sustentados pelos dois primeiros meses do período, os números devem decepcionar o mercado, que precificou uma forte recuperação. 

Exceções devem ser as varejistas de alimentos Pão De Açúcar (SA:PCAR3) e Carrefour (SA:CRFB3), que, na visão do banco, devem reportar números resilientes. Outras companhias que devem apresentar forte performance no período são Lojas Quero Quero (SA:LJQQ3), Petz (SA:PETZ3), Track & Field (SA:TFCO4) e Hypera (SA:HYPE3). 

Para 2021, o banco espera que o e-commerce siga sendo um destaque, ainda colhendo os frutos da mudança digital que ocorreu durante a pandemia. No entanto, vale ressaltar que deve ocorrer desaceleração em relação ao pico do meio do ano. 

Em relação às varejistas físicas, apesar de um cenário difícil no curtíssimo prazo pelas restrições de tráfego nas lojas, os setores de roupas e calçados devem se beneficiar da demanda reprimida de 2020, quando muitos consumidores trocaram as compras de roupas por categorias como eletrônicos e materiais de construção.

Em suma, o banco vê três temas principais norteando o setor de varejo ao longo do ano: a tendência de desaceleração do e-commerce, a recuperação econômica em um cenário sem coronavoucher, e a maior consolidação em alguns segmentos com o fechamento de lojas por players menores.

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