Ibovespa fecha sessão em alta de 1,5% e alcança máxima desde janeiro; dólar sobe, a R$ 5,10
16 DEZ 2020 • POR • 18h12O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quarta-feira (16) em alta. O resultado de hoje foi o maior desde o dia 24 de janeiro, quando o Ibovespa fechou a sessão aos 118.376 pontos.
Ao final da sessão, os ganhos foram de 1,54%, aos 117.941 pontos.
O dólar teve valorização de 0,34%, cotada a R$ 5,105.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,26% ↑
Shangai Composite (Chi): 0,01% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 1,52% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,88% ↑
CAC 40 (Fra): 0,31% ↑
Estados Unidos (encerrados)
Dow Jones: 0,15% ↓
S&P 500: 0,18% ↑
Nasdaq: 0,57% ↑
Na Europa
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou, na última terça-feira (15), que os próximos dias serão críticos para as negociações de um novo acordo comercial entre o Reino Unido e o bloco econômico. Para o enfrentamento da segunda onda de covid-19, outros países do continente seguiram o exemplo da Alemanha, que iniciou hoje (16) um novo período de lockdown total. Holanda e Itália implementarão restrições econômicas e sociais até o Natal e o Reino Unido, após críticas, estuda fazer o mesmo.
Nos EUA
A presidente da Câmara norte-americana, a democrata Nancy Pelosi, convidou o líder dos Republicanos no Senado, Mitch McConnel, e outros congressistas para discutir um novo pacote de estímulos à economia e o orçamento do governo. Antes do encontro, que ocorrerá amanhã (17), McConnel declarou que “progresso significativo” vem ocorrendo nas negociações. O Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) manteve a taxa de juros entre 0-0,25% na última reunião de 2020
Em Brasília
O texto-base da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que servirá de base para o orçamento do Brasil em 2021, foi aprovada hoje (16) pelo Congresso. Os investidores voltaram sua atenção para o texto em um momento no qual, segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governo “desistiu” de propostas que são essenciais para a retomada econômica brasileira, como a PEC Emergencial.