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UBS eleva Klabin para Compra e mantém recomendação de Venda para Suzano

24 JUN 2020 • POR Investing.com • 14h33Por Gabriel Codas Investing.com - O UBS divulgou relatório nesta quarta-feira elevando a recomendação de Klabin (SA:KLBN11) para Compra, além de manter Suzano (SA:SUZB3) como Venda. Os analistas estão revisando as estimativas de Papel e Celulose na América Latina, incorporando previsões mais fracas sobre os preços de câmbio/celulose. Os preços-alvo foram elevados de R$ 18 para R$ 24 e de R$ 32 para 38, respectivamente, para Klabin e Suzano. Na visão da equipe, Klabin é a principal beneficiária de um ambiente fraco do real no curto prazo (principal fator de desempenho do setor) devido à flexibilidade operacional e resiliência para aumentar as exportações com uma margem mais lucrativa, o que mais do que compensará a fraqueza dos preços. A desvalorização do real deverá ser especialmente positivo para o retorno no projeto de Puma 2. A expansão da capacidade de produção elevou em R$ 5 o preço-alvo da empresa, visto que a receita é dolarizada, enquanto 80% dos custos e 75% dos investimentos são em real. O financiamento é a maior parte em dólar. A empresa deverá ficar menos alavancada do que as previsões com o câmbio atual. O banco agora projeta o pico do indicador dívida líquida/Ebitda de 4,6x no final deste ano, abaixo dos 5,1x previstos anteriormente. Para a Suzano, o ambiente cambial não é suficiente para compensar a queda do preço da celulose no curto prazo. A relação EV/Ebitda está em 9,5x nos cálculos do UBS, acima da média histórica de 7x. O banco também reduziu a previsão de preço de celulose para 2020-2021 em 10%, não na média, à medida que incorporou o impacto negativo da COVID-19 na demanda e o excesso de oferta do mercado ainda significativo. Na visão do UBS, a oferta deverá superar a demanda em 3,3 milhões de toneladas neste ano e em 2,8 milhões de toneladas no próximo ano, pesando sobre os preços da celulose. O preço médio para 2021 (US$ 515/t) fica ~10% abaixo da média de 5 anos. O preço real de longo prazo é de US$ 510/t, abaixo do consenso de US$ 550/t, afetado negativamente pela entrada de nova capacidade de baixo custo no mercado.

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