Oi sobe com crédito, troca de comando e Lei das Teles
3 SET 2019 • POR Investing.com • 13h23Investing.com - Na parte final da manhã desta terça-feira, as ações da Oi eram negociadas com importante valorização na bolsa paulista, com as ON (OIBR3) subindo 6,96% a R$ 1,23 e as PN (OIBR4) 5,81% a R$ 1,64, por volta das 11h50. Mais uma vez o noticiário movimentado puxa os ganhos dos papéis, com a possível transição do comando, a negociação com bancos e também a proximidade da votação da Lei das Teles. Na noite de ontem, a Oi (OIBR4) comunicou que está conversando com instituições financeiras para buscar um financiamento adicional de até R$ 2,5 bilhões, uma vez que seu plano de recuperação judicial prevê diversas formas de financiamento adicional. Nesse contexto, a empresa afirma que, além dos recursos obtidos com o aumento de capital, poderá buscar, se necessário, em até dois anos da data da homologação judicial do plano, novos recursos no mercado."Estas captações serão realizadas em condições atrativas para viabilizar a capitalização dos recursos necessários à consecução das atividades do grupo, podendo ser realizadas, entre outras formas, mediante a emissão de pública de ações ordinárias ou de novos instrumentos de dívida, incluindo dívidas com garantia", afirmou a Oi (OIBR4) no comunicado.
Quer investir em ações? Abra uma conta na XP Investimentos: online, rápido e grátis Sucessão O jornalista do O Globo, Lauro Jardim, divulgou mais cedo em seu blog que a Oi (OIBR4) recebeu a autorização oficial do juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo processo da recuperação judicial, permitindo a posse de Rodrigo Abreu no cargo de diretor de operações. Jardim destaca que Abreu deve assumir em até 30 dias, sucedendo Eurico Teles como presidente da Oi (OIBR4) até o final do ano. O executivo comandou a TIM (TIMP3) até 2016. Lei das Teles Em Brasília, a expectativa era que o PLC 79 entrasse na pauta das discussões da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado da próxima quarta-feira, 4 de setembro, acabou não acontecendo. O adiamento foi a pedido do presidente do colegiado, Vanderlan Cardoso (PP-GO). No entanto, nem ele, nem senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), que é relatora do texto, explicaram os motivos. Apesar disso, o entendimento é que a lei está bem encaminhada, sem nenhuma ameaça aparente.