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Campos Neto quer Banco Central preparado para futuro tecnológico

23 MAI 2019 • POR Agência Brasil • 09h28
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu ontem (22), que, além de promover a estabilidade de preços e a solidez da economia, a instituição precisa se preparar para um futuro tecnológico e inclusivo. Segundo ele, a Agenda BC+ está sendo reavaliada e ampliada, e 14 grupos de trabalho estão sendo criados para discutir questões ligadas à modernização do sistema financeiro nacional. Por meio da Agenda BC+, o Banco Central torna pública sua agenda de trabalho e presta contas de ações desenvolvidas no curto, no médio e no longo prazo. De acordo com o presidente do Banco Central, as mudanças levarão em conta duas premissas: a promoção de uma democratização financeira que leve a um maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços do país) e a redução da necessidade de financiamento do governo, abrindo espaço para o investimento privado. "É necessário avançar nas mudanças que permitam o desenvolvimento de nosso mercado de capitais. Estamos nos dedicando ao desenho de como será o sistema financeiro no futuro, tendo como foco o papel da evolução tecnológica. O processo de inovação nos mercados se intensificou nos últimos anos, seguindo o ritmo dessa evolução. Para o sistema financeiro, essas mudanças significam democratizar, digitalizar, desburocratizar e desmonetizar", disse em discurso na abertura do 21º Seminário de Metas para a Inflação, no Rio de Janeiro.