BR Distribuidora sobe mais de 2% após registrar lucro 93% maior no 1º trimestre
7 MAI 2019 • POR Investing.com • 11h31O seu dinheiro não pode ficar nem mais um minuto sem render! Abra uma conta na Órama e comece a investir!
Apesar do aumento nas provisões de prêmio por desempenho superior na comparação 1T19 vs 1T18, as despesas operacionais no 1T19 se mantiveram estáveis e neutralizadas do efeito inflacionário em consequência do forte controle orçamentário e utilização da ferramenta OBZ. A BR fechou o trimestre com endividamento bruto consolidado de 6,375 bilhões de reais. A dívida líquida ficou em 2,37 bilhões de reais, mas a companhia ressaltou que, dos 4 bilhões disponíveis em seu caixa, 3 bilhões de reais “já foram compromissados para pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos”. Em relatório divulgado na manhã desta terça-feira, o BTG Pactual (SA:BPAC11) destaca que o resultado da BR Distribuidora confirma a tese do banco de que sua expansão de margem depende muito mais de capacidades de melhoria do que simplesmente uma perspectiva macro/setorial mais forte, Para os analistas, a volatilidade (ou talvez a falta de consistência na execução) continua a ser uma ressalva para uma empresa que ainda procura construir um histórico adequado, enquanto o baixo desempenho da participação de mercado também sugere que o equilíbrio certo entre lucratividade e crescimento ainda está para ser encontrado. Com isso, o entendimento é que existe um viés mais positivo. Assim, os riscos de alta associados ao lançamento do plano de loja de conveniência, um sólido pagamento de dividendos, pagamentos de recebíveis da Eletrobras (SA:ELET3), sugerem que o desempenho inferior ao acumulado no ano pode ter encontrado um piso. Desta forma, o BTG deve atualizar suas estimativas em breve, além de aguardar detalhes e implicações do plano da Petrobras de vender uma grande participação de suas ações na empresa. Para a Mirae Asset, o resultado foi sólido, ficou acima da expectativa e ainda com perspectivas favoráveis, destacando que no período deve ocorrer o desinvestimento da participação da Petrobras na empresa. Continuamos recomendando a compra, com upside de 22%