Singapura: mulheres buscam espaço no mundo acadêmico

5 MAI 2019 • POR Agência Brasil • 12h32

Singapura - Como é ser mulher na Singapura? Essa pergunta tem tantas respostas quantas são as mulheres que vivem nessa cidade-estado. Para a professora da Universidade Nacional de Singapura (NUS) Anne Pakir é uma questão de esforço e habilidade para se destacar não apenas como mulher, mas como cidadã nesse país altamente competitivo.

Como professora universitária em uma sociedade onde a educação é prioridade, Anne está entre poucas. “Eu fui muito sortuda porque sempre tive apoio da minha família e do meu marido. Eles me ajudaram a fazer o que eu gosto de fazer”.

Ela conta que um estudo mostrou que as mulheres nas universidades da Singapura não chegavam ao topo na proporção que deveriam. De acordo com Anne, as “demandas sociais” ao longo da formação atrapalham a ascensão na vida acadêmica. Entre essas demandas, ela destaca a maternidade, cujas obrigações ainda recaem, principalmente nos primeiros anos de vida, sobre as mulheres. “A maternidade acaba tirando nosso tempo na pesquisa”, diz.

Anne Pakir, da Universidade Nacional de Singapura - Mariana Tokarnia /Agência Brasil