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S&P Global revisa perspectiva da BRF para positiva, mantém rating de BB-

25 NOV 2020 • POR Investing.com • 18h55
Divulgação

Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com - Com base sobretudo na expectativa de continuação da desalavancagem, a S&P Global Ratings revisou sua perspectiva para a BRF (SA:BRFS3) para positiva, de estável, e manteve seus ratings de BB- em escala global e AA+ em escala nacional. As informações são de relatório da última terça-feira (24).

A ação da BRF fechou o pregão desta quarta-feira (25) em leve queda de 0,1%, a R$ 22,30, na contramão do Ibovespa, que terminou as negociações em alta de 0,32%, aos 110.133 pontos. A BRFS3 registrou R$ 22,69 na máxima e R$ 22,12 na mínima do dia, com R$ 184,07 milhões em volume negociado.

A principal justificativa da agência para a revisão é a desalavancagem que a empresa têm alcançado nos últimos trimestres, mesmo em meio à volatilidade causada pela pandemia de Covid-19, pelas variações cambiais e pelos preços dos grãos. A S&P destacou ainda que a BRF fortaleceu significativamente sua estrutura de capital e sua liquidez.

A agência mencionou também que a BRF tem sido capaz de ajustar rapidamente seus preços para se adequar à inflação nos preços dos grãos, além de ter adotado uma estratégia mais conservadora de hedging para suavizar o impacto. Com isso, a projeção da S&P é de margens consolidadas no intervalo entre 13% e 15% em 2020 e 2021 e dívida líquida/Ebitda perto de 3x até 2021.

Outros fatores apontados foram o mix de produtos com marcas fortes no portfólio da BRF, que se favoreceu do aumento do consumo doméstico em meio ao surto de Covid-19, o que compensou a perda de receita no segmento de restaurantes, as despesas para adequar as operações à pandemia e as margens voláteis do mercado de exportação.

A revisão para uma perspectiva positiva significa, segundo a agência, uma possível elevação no rating nos próximos 12 meses, “se a empresa for capaz de sustentar as margens Ebitda de 13%-15%, mesmo se os preços dos grãos subirem, e se continuar a reduzir a alavancagem apesar de maiores gastos de capital em 2021, levando a uma dívida líquida/Ebitda próxima de 3x”, explica o relatório.

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