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Rentabilidade e transparência: as motivações de quem investe via crowdfunding

18 NOV 2020 • POR Guilherme Anelli Roque • 17h39

“Eu senti necessidade de buscar uma maior rentabilidade, decorrente da insatisfação com o mecanismo ultrapassado das instituições financeiras”. Esse é um dos motivos que levaram a advogada Nicole Simas Cemin a investir via crowdfunding, uma das modalidades de investimento que vem ganhando atenção daqueles que buscam novas alternativas.

Segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aproximadamente R$ 59 milhões foram captados em 2019 via crowdfunding de investimento, uma alta de 28% em relação aos R$ 46 milhões de 2018. Também houve aumento no número de ofertas lançadas, passando de 56, em 2018, para 81, em 2019.

Nicole decidiu realizar seu primeiro investimento em crowdfunding no setor de construção civil, porém já havia tido experiências em outros tipos de investimentos mais conservadores. “Comecei com renda fixa, CDB e investimentos em instituições financeiras, mas verifiquei que aquilo não atendia mais às minhas necessidades”.

“Eu entendo que o mundo está cada vez mais online. Vários setores estão se reinventando. Na minha opinião, não se justifica mais esse modelo tão tradicional e ultrapassado, com tanta taxa, com TED e com um monte de burocracias. O crowdfunding surgiu exatamente no momento de uma economia disruptiva, em que a sociedade está pedindo inovação”, relata.

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