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Petrobras: Resultados operacionais para o 3º tri agradam analistas; ações caem

21 OUT 2020 • POR Investing.com • 14h37

Investing.com - Depois de ter publicado fortes números operacionais na noite de terça-feira e elevado suas metas de produção para o ano, as ações da Petrobras operavam em queda de 0,84% às 14h35, na contramão da alta de 0,53% do Ibovespa.

Desde a divulgação dos resultados, recebida com bons olhos pelos analistas, a XP, o Safra, o Goldman Sachs, o UBS-BB e o BTG Pactual (SA:BPAC11) reforçaram suas recomendações de Compra para as ações da empresa, com preço-alvo médio de R$ 30,95 para PETR4.

Entre outros números, a companhia informou que sua produção de petróleo e gás somou 2,952 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boed) no terceiro trimestre, aumento de 2,6% ante o mesmo período do ano passado e um crescimento de 5,4% ante o segundo trimestre, e a produção de petróleo no Brasil ante o período anterior cresceu mais de 5%, para 2,36 milhões de barris por dia (bpd).

Os principais motivos para o aumento da produção foram a maior eficiência operacional das plataformas instaladas no Campo de Búzios, o crescimento da produção da P-70, localizada no Campo de Atapu e a redução das perdas por indisponibilidade de linhas submarinas, com o desenvolvimento de novas tecnologias. A empresa ainda citou "normalização da produção das plataformas que haviam sido paradas em função da Covid-19 no segundo trimestre".

No refino, a petroleira destacou que "a retomada da demanda no mercado doméstico resultou em recuperação das vendas e da produção de derivados".

Com a força do pré-sal, a empresa revisou para cima sua meta de produção no ano. "Estimamos que a produção média em 2020 chegue em 2,84 milhões de boed, sendo 2,28 milhões de bpd de óleo, com variação de 1,5% para cima ou para baixo, superando o limite superior (2,5%) das metas originalmente divulgadas para o ano (2,7 milhões de boed e 2,2 milhões de bpd)", afirmou.

Vale ressaltar que o crescimento da produção acima do esperado não resultou em estoques excessivos, "o que seria possível face à expressiva redução da demanda global por petróleo", disse a Petrobras.