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Financiamento imobiliário é vantajoso para pessoas de baixa renda, diz especialista

16 OUT 2020 • POR Larissa Vitória • 10h10

“Não entre em um financiamento imobiliário. Em vez de pagar de três a quatro vezes o valor do imóvel que adquiriu, após 30 anos de parcelas, use o dinheiro da entrada em um investimento, pague o aluguel com seu rendimento e continue investindo mais recursos até obter o valor total para a compra de um imóvel.”

Até recentemente, esse tipo de recomendação era um consenso entre educadores e planejadores financeiros. Do ponto de vista matemático, ela faz sentido. As taxas cobradas pelos financiamentos imobiliários, apesar de menores hoje em dia, não acompanharam as sucessivas quedas da taxa básica de juros brasileira, a famosa Selic, que está atualmente na mínima histórica de 2% ao ano.

Em uma pesquisa rápida nos sites dos cinco maiores bancos brasileiros — Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Bradesco — encontram-se taxas que variam de 6,5% a 7,99% ao ano + TR (Taxa Referencial). Isso sem levar em conta as outras tarifas que estão incluídas no Custo Efetivo Total (CET) dos financiamentos.

Porém, quando consideramos o orçamento de grande fatia da população brasileira, a existência de grandes reservas financeiras e a possibilidade de pagar aluguel e investir dinheiro ao mesmo tempo consideradas naquele cenário inicial não refletem a realidade.

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