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Como a inteligência artificial pode impulsionar o Brasil que não decola

2 SET 2020 • POR Breno Costa • 19h18

Há pouco mais de dez anos, em 2009, o Brasil decolava em manchete na capa da renomada revista The Economist. Poucos meses depois, o país veria sua taxa de crescimento econômico passar de 7,5% pela primeira vez em mais de duas décadas. Feito comparável apenas ao ocorrido em 1986 e no controverso período do “Milagre Econômico”.

O boom da demanda chinesa teve sua contribuição para o aquecimento das atividades do país na primeira década do novo milênio (2001-2010), mas não foi nem de longe o principal fator de expansão da economia brasileira.

A economista Monica Moura, em estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), analisou mais de perto esse período, que hoje parece apenas uma lembrança — distante — do potencial de crescimento do Brasil. 

Entre 2001 e 2011, a participação do crédito total no Produto Interno Bruto (PIB)  praticamente dobrou, passando de 25,8% para 49%. O mesmo vale para a concessão de crédito com recursos livres para pessoas físicas, que saiu de 9,3% para 20,6% do PIB no período.