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Balanços: Azul teve prejuízo no 2T e adia recebimento de aeronaves; ações caem quase 2%

13 AGO 2020 • POR Investing.com • 13h41

Por Gabriel Codas, da Investing.com - Na parte da manhã desta quinta-feira, as ações da Azul (SA:AZUL4) operam com estabilidade, depois de um começo de pregão negativo. A companhia teve prejuízo de R$ 2,9 bilhões no segundo trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 351,6 milhões registrado no mesmo período de 2019, em resultado fortemente afetado pelas medidas de isolamento social, além de efeito cambial.

Por volta das 13h38, os ativos da Azul tinham queda de 1,79%, a R$ 22,47. A mínima era de R$ 22,20, e volume financeiro negociado em R$ 126,71 milhões. A performance do papel é pior ao do Ibovespa hoje, que avançava 0,37% a 102.498 pontos no momento da escrita.

"O segundo trimestre de 2020 foi, sem dúvida, o mais desafiador da história da aviação", afirmou o presidente da companhia aérea, John Rodgerson, no material de divulgação do balanço nesta quinta-feira.

No segundo trimestre, a receita líquida total somou R$ 401,6 milhões, um tombo de 85% sobre o faturamento de um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 324,3 milhões. Anteriormente, no segundo trimestre do ano passado, o resultado havia sido positivo, de R$ 733,2 milhões.

A companhia teve geração de caixa de 1 bilhão de reais no segundo trimestre, principalmente com investimentos de curto prazo não detalhados. Também renegociou seu passivo de leasing de aeronaves para reduzir a relação dívida/Ebitda de 6,4 para 4,8 vezes.

A companhia aérea espera queimar cerca de 270 milhões de reais de caixa no próximo trimestre.