sexta, 19 de abril de 2024
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IPOs 2021: confira a performance das empresas que estrearam na B3 no início de fevereiro de 2021

22 fevereiro 2021 - 13h22Por Redação SpaceMoney
 - Crédito: William Iven via Unsplash

13 empresas já realizaram seus IPOs (Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês) na B3, a bolsa de valores brasileira, em 2021. Essas operações, nas quais as ações de uma companhia são ofertadas pela primeira vez em uma bolsa de valores, movimentaram cerca de R$ 10,6 bilhões até agora, segundo dados da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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Mas será que os investidores que participaram das ofertas tiveram oportunidades de lucrar? Muitas companhias que abrem capital obtêm grande valorização de suas ações em um curto espaço de tempo. Quem entrou no IPO da Mosaico (MOSI3), por exemplo, viu as ações subirem 97% no dia de sua estreia na B3, em 05 de fevereiro.

Contudo, este comportamento não é uma regra, como você verá no levantamento a seguir. Confira abaixo o comportamento dos papéis de quatro empresas que iniciaram suas negociações na B3 na primeira semana de fevereiro de 2021.

MPM Corpóreos (ESPA3) 

A empresa, que é dona da EspaçoLaser Depilação, puxou a fila das estreantes na bolsa em 01 de fevereiro. A operação, que levantou R$ 2,64 bilhões, teve o preço das ações fixado em R$ 17,90 — no centro da faixa indicativa que variava entre R$ 15,90 e R$ 19,90.

Os papéis da empresa atingiram um pico três dias após a estreia, a R$ 21,67, uma valorização de aproximadamente 20,67%, na comparação com preço no IPO. Desde então, as ações se aproximam do valor em que foram fixadas à época da operação.

Dados e gráfico: br.tradingview.com

Por volta das 13h20 desta segunda-feira (22), os papéis da MPM caíam 5,16%, a R$ 18,02.

Intelbras (INTB3) 

A Intelbras (INTB3), a maior fabricante nacional de câmeras e equipamentos de segurança eletrônica, estreou na bolsa em 04 de fevereiro após captar R$ 1,3 bilhão em seu IPO. 

Os papéis INTB3 dispararam já na estreia e fecharam o dia a R$ 19,74, com alta de 25,33%. Contudo, ao longo dos dias, os ativos sofreram com a instabilidade. Hoje, por volta das 13h20, tinham preço de R$ 19,22, com queda de 3,85%.

Dados e gráfico: br.tradingview.com

Mosaico (MOSI3) 

A Mosaico, dona das plataformas Zoom, Buscapé e BondFaro, teve uma valorização impressionante no início das negociações, em 05 de fevereiro. As ações da empresa, que movimentou R$ 1,2 bilhão em seu IPO, começaram o dia em R$ 19,80, e terminaram em R$ 39, uma disparada de 96,97%.

O diretor da Ipê Investimentos Sergio Brito explica que esse movimento pode ter sido causado pela alta procura dos investidores que não conseguiram obter uma quantidade satisfatória das ações após o resultado do rateio (proporção designada para cada investidor ao final do período de reserva). 

“Precisamos analisar mais a fundo esse movimento, mas em um primeiro momento isso parece ser um caso de demanda reprimida, porque os investidores que reservaram com 'lock-up' no varejo levaram apenas 9,37% das ações".

O avanço, porém, não se sustentou ao longo dos dias seguintes e os papéis fecharam o dia 19 de fevereiro a R$ 28,30, uma queda de cerca de 27,43% em relação à cotação na estreia. 

Dados e gráfico: br.tradingview.com

Por volta das 13h20 desta segunda-feira as ações estavam cotadas a R$ 28,45 com alta de 0,53%

Mobly (MBLY3) 

A Mobly (MBLY3) foi a segunda empresa a estrear no dia 05 de fevereiro na B3. Seu desempenho, apesar de não tão expressivo quanto o da Mosaico, também foi positivo. A varejista brasileira com foco no e-commerce, que movimentou R$ 933 milhões em seu IPO, viu suas ações fecharem o dia com alta de 26%, a R$ 26,40.

Mesmo após o movimento de correção que se seguiu à estreia, a empresa conseguiu manter os papéis acima da precificação de R$ 21 da oferta inicial. Por volta das 13h20 desta segunda-feira as ações eram cotadas a R$ 22,23 com queda de 3,39%

Dados e gráfico: br.tradingview.com