Privalia - Crédito: Privalia/DivulgaçãoEm fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira (20), a Privalia Brasil comunicou a suspensão de sua oferta pública de ações (IPO, em inglês).
A decisão ocorreu, segundo a companhia, "em razão da volatilidade das condições de mercado verificadas nos últimos dias".
Na segunda-feira retrasada (12), a varejista online havia definido sua faixa indicativa de preço dos papéis entre R$ 16,30 e R$ 18,10. Esperava-se para ontem (20) a precificação de suas ações e a estreia na B3 (B3SA3) estava prevista para a próxima quinta-feira (22).
A companhia havia informado 23.235.551 ações em oferta restrita primária e 20.348.837 papéis em oferta restrita secundária.
Segundo a Privalia, os recursos da oferta primária seriam “usados em aquisição de ativos do acionista controlador, transferência da plataforma de ecommerce do acionista controlador, investimento em marketing, reforço do capital de giro da companhia e potenciais aquisições de negócios”.
Considerados o valor médio da faixa indicativa de preço por ação (R$ 17,20) e o número total das ações que poderiam ser emitidas nos lotes inicial, adicional e suplementar, a operação poderia movimentar cerca de R$ 1 bilhão.
Nos termos encaminhados à Comissão de Valores Mobiliários, a Privalia informou que o BTG Pactual havia se comprometido a subscrever e integralizar ações que sejam equivalentes a até 5% do capital da Privalia no IPO que listará os papéis da companhia no segmento Novo Mercado. Além disso, o banco teria a opção de comprar mais 5% das ações da Privalia entre 18 e 36 meses da oferta.
Coordenavam a oferta BTG Pactual, Itaú BBA, J.P. Morgan e Credit Suisse.