quinta, 25 de abril de 2024
Crédito

Busca por crédito sobe 2% em dezembro e fecha 2021 com alta de 20%, diz Neurotech

Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) mostra que alta foi puxada pelo setor de serviços, mas todos os segmentos tiveram desempenho positivo em doze meses

24 janeiro 2022 - 14h20Por Redação SpaceMoney
Setor de serviços foram responsáveis por maior procura de créditoSetor de serviços foram responsáveis por maior procura de crédito - Crédito: Elza Fiúza, Agência Brasil

A demanda por crédito registrou expansão de 20% entre janeiro e dezembro do ano passado. No acumulado dos doze meses, o destaque ficou com o segmento de serviços, cuja alta foi de 92%.

Varejo vem em seguida, com 36%; e bancos e financeiras, 8%.

Esses dados são do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), que mede o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços. 

“Em um período de crise econômica, o crédito mantém uma expansão robusta entre seus diversos segmentos, reforçando o importante papel que desempenha para evitar uma situação ainda mais caótica e ajudar no processo de retomada”, diz o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Fabio Kruzich.

Em dezembro, houve aumento de 11% na busca por empréstimos na comparação com igual mês de 2020.

Na base mensal, em relação a novembro, a alta foi um pouco mais modesta, de 2%.

O indicador mostra ainda que serviços mantém sua uma trajetória de alta, com aumento de 106% em dezembro passado frente a dezembro de 2020.

Na comparação mensal, porém, a contribuição do varejo também pesou no índice, com crescimento de 22%, após três meses de quedas consecutivas.

Os destaques ficaram por conta de vestuário (81%), lojas de departamento (80%) e supermercados (9%).

“Esse incremento da busca por crédito neste segmento é bem comum no mês de dezembro, com os consumidores aproveitando as promoções das festas de final de ano e gastando um pouco mais com os presentes de Natal”, afirma Kruzich.

Serviços, por sua vez, registrou expansão de 19% na comparação com novembro. Bancos e instituições financeiras tiveram desempenho negativo de 9%, na mesma base de comparação.

Para Kruzich, trata-se de um movimento sazonal esperado pelo segmento financeiro.

“Estamos vendo a realidade bater à porta e a demanda se arrefecer, mas é esperada uma retomada a partir de janeiro, o que também é um movimento sazonal”, completa.

Frente a janeiro de 2020 -- período referência antes da pandemia --, em dezembro foi mantida a trajetória de recuperação, com expansão de 47%, e desempenho positivo de todos os segmentos: Bancos e financeiras (8%), Serviços (358%) e Varejo (78%).

Com informações de Compliance Comunicação.