
O Carrefour Brasil (CRFB3) está prestes a concretizar sua deslistagem da Bolsa de Valores, com uma assembleia geral extraordinária (AGE) marcada para esta sexta-feira (25).
Fontes apuradas pelo jornal Valor Econômico indicam que a aprovação da proposta foi considerada altamente provável, o que pode marcar um novo capítulo na estratégia da companhia no mercado brasileiro.
A medida visa reestruturar a empresa em um contexto econômico desafiador, e vai impactar diretamente sua estrutura acionária e operações futuras.
No início de abril, anunciou nesta quinta-feira (3) um aumento no preço oferecido por ação para retirada de sua filial da Bolsa. Segundo documento enviado ao mercado, a varejista francesa vai pagar agora R$ 8,50 por ação, em comparação aos R$ 7,70 anteriormente propostos.
“A nova relação de troca descrita acima concede a todos os acionistas a oportunidade de garantir liquidez em termos justos”, informou a companhia.
O reajuste representa um prêmio de 46,2% sobre o preço médio ponderado por volume (VWAP) das ações no último mês anterior a 10 de fevereiro de 2025 e de 39,0% nos três meses anteriores à mesma data.
Pressão dos acionistas minoritários de Carrefour (CRFB3)
O aumento na oferta ocorre em meio a críticas sobre a avaliação inicial.
De acordo com o jornal Valor Econômico, as empresas de consultoria Glass Lewis e ISS recomendaram que os acionistas do Carrefour Brasil rejeitassem a proposta de fechamento de capital, e argumentavam que a oferta subestima o valor justo da empresa.