terça, 23 de abril de 2024
Parceria

XP e Blue3 criam nova corretora de investimentos

A meta da nova operação é de chegar a R$ 100 bilhões sob custódia até 2025

28 junho 2021 - 12h42Por Redação SpaceMoney

A XP, maior empresa de investimentos do Brasil, e a Blue3, uma das maiores empresas de assessoria de investimentos do país, com mais de R$ 10 bilhões vinculados à XP, anunciaram nesta segunda-feira (28) a criação de uma nova corretora de investimentos. 

A meta da nova operação é de chegar a R$ 100 bilhões sob custódia até 2025. A XP terá 49,9% do negócio, e a Blue3, 50,1%, "em um modelo que garantirá ainda mais agilidade e personalização na forma de atender os clientes", disseram em nota. 

A Blue3 também já anunciou publicamente a intenção de fazer um IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês). 

O plano de expansão inclui triplicar o total de agentes autônomos da Blue3, o que faria a empresa contar com 660 profissionais. O escritório capta, em média, mais de R$ 500 milhões por mês, e, nos últimos seis meses, contratou mais de 150 ex-gerentes de banco. Fundado em Franca (SP), o escritório atua em treze cidades, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

""O anúncio da criação da Blue3 Corretora só reforça o quanto estamos no caminho certo e o quanto o nosso modelo se mostrou vencedor. Ter o maior player do mercado como nosso principal sócio, nos dá um carimbo junto ao mercado e aos nossos clientes de que estamos no lugar certo", disse Wagner Vieira, sócio fundador da Blue3.

"Quando decidimos fazer uma sociedade de longo prazo, é muito importante ter empreendedores alinhados com o nosso propósito. Por isso, ficamos muito honrados em ter o Wagner e o Leone, além de todo o time Blue3, juntos com a gente pelas próximas décadas. A XP é um grande ecossistema de empreendedores, sejam eles agentes autônomos, distribuidoras ou corretoras de valores, consultores ou gestoras de recursos", declarou Guilherme Sant’Anna, sócio-diretor da XP Inc.

A previsão é que a nova corretora entre em operação nos próximos 12 meses, e ainda depende da aprovação do Banco Central (BC).

Com informações de Loures Comunicação.