Fachada Walmart no México - Crédito: ReproduçãoPor Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações do Walmart (NYSE:WMT) (SA:WALM34) subiam 2,09% às 13h54 (de Brasília) desta quinta-feira (17), depois das suas projeções indicarem aumento de 3% no faturamento líquido total deste ano. O BDR da ação valorizava 3,29%, a R$136,44.
Somou-se aos ganhos do papel o 49º ano consecutivo de alta dos dividendos e o anúncio de planos para alocação de pelo menos US$ 10 bilhões em recompra de ações ainda neste exercício financeiro.
A projeção de resultados acompanha um crescimento trimestral das vendas líquidas de 0,5%, que chegaram a quase US$ 153 bilhões, assinalando que a demanda motivada pela pandemia ainda está de pé e que o Walmart é capaz de repassar as pressões de custo.
O maior e mais tradicional varejista dos EUA, no entanto, assume que tais pressões relacionadas à Covid e aos transtornos na cadeia de suprimentos vão ceder ao longo do ano.
As vendas no mercado doméstico do Walmart tiveram crescimento de 5,7% em relação ao trimestre anterior, na marca de US$ 105 bilhões nos três meses até janeiro.
As vendas líquidas do Walmart International sofreram um impacto de cerca de 23% com as alienações de ativos na China e no México. O Flipkart, plataforma online da empresa na Índia, apresentou forte crescimento, divulgou o Walmart.
A empresa encerrou o ano com um aumento de 26% no inventário ao priorizar a capacidade de seus estoques para as ofertas "Preço Baixo Todo Dia". Disso decorreu mercadorias mais onerosas e remessas em trânsito, mas a empresa usou seu porte e capacidade de negociação para garantir que as despesas operacionais, como porcentagem das vendas líquidas, só aumentassem.
O lucro ajustado por ação no trimestre foi de US$ 1,53 e superou as estimativas. As previsões para o LPA do ano corrente são de alta de cerca de 5%.