O número de imóveis usados vendidos ou alugados registrou aumento de 52% no ano passado, quando comparado ao desempenho do mercado imobiliário secundário em 2019. Os contratos com esse tipo imóvel somaram 44.810 operações em 2020, contra 29.435 no ano anterior.
O dado é do PMI (Painel do Mercado Imobiliário), uma iniciativa da plataforma Kenlo que acompanha o mercado imobiliário secundário com informações obtidas em tempo real de 7,2 mil imobiliárias e 44 mil corretores de todo o Brasil.
A tendência de alta observada ao longo de 2020 tornou-se ainda mais pronunciada nos dois últimos trimestres do ano. No quarto trimestre, por exemplo, as vendas e locações cresceram 78,93%, puxadas, sobretudo, pela procura no estado de São Paulo, que viu a demanda praticamente dobrar em relação aos três últimos meses de 2019.
"Notamos que as aquisições represadas no primeiro trimestre de 2020 foram concretizadas nos meses seguintes. Muitas famílias deram continuidade aos negócios que já estavam em andamento mesmo antes da pandemia e outras foram motivadas a comprar ou trocar de imóvel justamente por conta da nova situação", explica Denise Ghiu, especialista de mercado da área de inteligência do Kenlo.
Com três milhões de imóveis listados em sua plataforma e base de dados que representa 25% do mercado secundário imobiliário brasileiro, a Kenlo transacionou um valor geral de R$ 398,58 bilhões nas operações de compra e venda de imóveis e de R$ 223,86 milhões em locação em 2020.
"A tendência para 2021 é que as aquisições continuem em alta, num ritmo mais uniforme ao longo do ano, motivadas pela disponibilidade do crédito imobiliário ainda com taxas atraentes", completa Denise.
Com informações da Ideal HKS
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