De acordo com o seu Relatório de Produção divulgado na noite de segunda-feira, 19, a Vale (VALE3) produziu 75,7 milhões de toneladas de minério de ferro no segundo trimestre deste ano - um crescimento de 11,3% ante o registrado no período de janeiro a março.
Segundo a companhia, esse resultado se deve "ao aumento da produção de sinter feed (partículas cujo tamanho variam entre 0,15 mm e 6,3 mm) com alta sílica em Brucutu a partir do processamento a seco, aproveitando assim o forte mercado de minério de ferro com um ambiente de preço sólido; à maior produtividade no Complexo de Itabira, com a reavaliação das soluções temporárias de gerenciamento de rejeitos; e ao melhor desempenho no site de Timbopeba a partir do comissionamento das 3 linhas adicionais de processamento a úmido durante o mês de março, apesar da paralisação de 9 dias devido à interdição da barragem do Xingu na operação ferroviária da Estrada de Ferro Vitória a Minas".
Demais resultados
A produção de pelotas totalizou 8 milhões de toneladas no trimestre, nível 27,4% superior ao dos três primeiros meses deste ano.
O volume de vendas de finos e pelotas de minério de ferro somou 74,9 milhões de toneladas no segundo trimestre, uma alta de 14,2% na comparação com o primeiro trimestre.
A produção de níquel acabado foi de 41,5 mil toneladas, um recuo 14,3% em relação ao trimestre anterior.
Por fim, a produção de cobre atingiu 73,5 mil toneladas, 3,9% inferior à registrada no período de janeiro a março.
Atualização de projeções
Após a divulgação do relatório de produção, a Vale, em fato relevante divulgado ao mercado, que descontinuou suas estimativas para a produção média de níquel no período de 2021 a 2023 e para a produção de cobre em 2021.
Segundo a companhia, os guidances se encontram em revisão "devido às incertezas relativas ao prazo para a retomada da produção nas operações de Sudbury, no Canadá, e à implementação de processos de segurança e manutenção nos ativos de Sossego e Salobo"