quarta, 24 de abril de 2024
Aquisição

Tupy (TUPY3): para Bradesco BBI, compra da MWM está em linha com tendência de descarbonização

Para o banco, Tupy pode se beneficiar da crescente demanda por geração de energia no Brasil

18 abril 2022 - 12h30Por Redação Spacemoney

Por volta das 12h25 desta segunda-feira (18), os papéis da Tupy (TUPY3) disparavam 5,85%, cotados a R$ 17,74. A companhia adquiriu 100% da MWM Brasil por R$ 865 milhões e, agora, aguarda que a transação seja aprovada pelo Cade.

“Juntas, MWM e Tupy, tornam-se uma companhia singular no mercado, que reúne em um só fornecedor: serviços de fundição, usinagem, montagem, validação técnica e atividades de engenharia associadas. Vamos nos unir a uma empresa com grande capital intelectual e tecnológico, formada por líderes experientes, cultura empreendedora e que possui elevada credibilidade técnica em nossa indústria. Com a competência técnica desse time, estenderemos os serviços por eles oferecidos aos nossos clientes atuais”, conta Fernando Cestari de Rizzo, CEO da Tupy.

Para o Bradesco BBI, a MWM desenvolveu um processo próprio para converter geradores movidos a diesel em biocombustíveis, como gás natural, biodiesel, biogás e biometano, que são as principais alternativas no mercado de veículos pesados para promover a descarbonização no curto e médio prazo. Além disso, a MWM fabrica grupos geradores, o que também permite à Tupy se beneficiar da crescente demanda por geração de energia no Brasil.

A classificação do banco é outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 27 e upside de 61%.

*Com informações do Infomoney

Tags: MWM, Tupy, TUPY3