sábado, 20 de abril de 2024
Investimentos

Sprout, aplicativo brasileiro que permite investir nos EUA, recebe aporte de R$ 30 milhões

Com os recursos levantados, a startup planeja oferecer acesso a mais de 4.000 ações e ETFs norte-americanos para investidores na América Latina

20 setembro 2021 - 11h15Por Redação SpaceMoney
Ruben Guerrero e Tyler Richie, fundadores da Sprout Ruben Guerrero e Tyler Richie, fundadores da Sprout - Crédito: Divulgação

A Sprout, aplicativo brasileiro que permite investir no mercado de ações dos Estados Unidos e funciona como rede social, anunciou o recebimento de um aporte de R$ 30 milhões para impulsionar o início da sua operação na América Latina.

O investimento foi realizado pela aceleradora Y Combinator e pelas companhias Public.com e Sound Ventures, Liquid2, Geometry Ventures, HOF Capital, Quiet Ventures, First Check Ventures, Investo e The Marathon Lab.

A startup também recebeu recursos de Oliver Jung, famoso por apoiar empresas como Uber, Nubank, Brex e WeWork, Ricardo Weder, da retailtech Justo, Brian Requarth, do site Viva Real, Zach Sims, da edtech CodeAcademy, Parker Treacy, da startup de logística Cobli, e Vinicius Correa, Manoela Mitchell e Thiago Torres, fundadores da healthtech Pipo Saúde.

Com a possibilidade de aplicação inicial a partir de um USD 1 e sem taxas de manutenção de conta ou corretagem, a Sprout vai oferecer aos latinoamericanos acesso a mais de 4.000 ações e ETFs americanos.

A plataforma também vai funcionar como uma rede social por meio da qual os usuários poderão trocar ideias de investimento, se conectar com perfis de interesse e interagir em grupos específicos.

Na plataforma, especialistas da Sprout vão, ainda, compartilhar notícias relevantes sobre o mercado financeiro dos EUA.

Os fundadores da Sprout são os americanos Ruben Guerrero, que acumula mais de 15 anos de experiência em bancos e fintechs como Goldman Sachs, E*Trade Financial e Xerpa, e Tyler Richie, primeiro cientista de dados do Nubank que também trabalhou na fintech TenX, em Cingapura.

"Não precisa ser rico para investir", diz Guerrero, que também é CEO da companhia e atualmente reside no Brasil. "Além de poder começar com pouco, o cliente vai ter à disposição na plataforma conteúdos de educação financeira e poderá trocar experiências com outros usuários de todo o continente."

Para Guerrero, a interação e a discussão fomentam o conhecimento e até o mercado sai ganhando com isso. "Ao permitir que os usuários acompanhem o comportamento de cada um e compartilhem ideias sobre onde investir ou não, a consciência sobre o assunto é ampliada", diz. "Quanto mais sábio o investidor, mais ele ganha em retorno e o mercado fica mais maduro."

Ainda em fase inicial de testes, a empresa oferece, por enquanto, seus serviços apenas para clientes convidados e permite um cadastro para uma lista de espera em seu site.

Com informações de FSB Comunicação.

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