sexta, 19 de abril de 2024
IBGE

Setor de serviços avança 1,2% em maio e volta a superar nível pré-pandemia

No ano de 2021, o setor acumula alta de 7,3%. Nos últimos 12 meses, porém, registra -2,2%

13 julho 2021 - 09h28Por Redação SpaceMoney

O volume de serviços cresceu 1,2% na passagem de abril para maio e superou, pela segunda vez este ano, o nível em que se encontrava antes da pandemia de Covid-19, em 0,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com dois meses seguidos de resultados positivos, o setor acumulou alta de 2,5%, ainda insuficiente para recuperar as perdas de março (-3,4%), "mas dá sinais de aquecimento na maior parte dos seus segmentos de atividades", diz o IBGE.

Foi o maior resultado para um mês de maio, na comparação com abril, de toda a série histórica da pesquisa - mas 11,3% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014

No ano de 2021, o setor acumula alta de 7,3%. Nos últimos 12 meses, porém, registra -2,2%.

“O setor vinha mostrando boa recuperação, mas, em março, com um novo agravamento do número de casos de Covid-19, governadores e prefeitos de diversos locais do país voltaram a adotar medidas mais restritivas, afetando o funcionamento das empresas de serviços. Em abril e maio essas medidas começam a ser relaxadas e o setor volta a crescer”, analisa o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Já no confronto com igual mês do ano anterior, o volume de serviços teve crescimento de 23,0% em maio de 2021, terceira taxa positiva seguida e a mais intensa da série histórica iniciada em janeiro de 2012. E o crescimento, nessa comparação, foi acompanhado por todas as atividades.

“Vale destacar, porém, que a magnitude de crescimento do volume de serviços no mês é explicada, sobretudo, pela baixa base de comparação, já que o setor de serviços havia recuado 19,3% em maio de 2020, pois ainda estavam vigentes muitas medidas sanitárias que reduziam a mobilidade da população e restringiam o funcionamento dos estabelecimentos considerados não essenciais”, lembra Lobo.

Com informações da Agência IBGE de Notícias.