quinta, 18 de abril de 2024
Mercado financeiro

Qualcomm (QCOM34) avança com forte demanda por chips de celulares e carros

As ações da empresa saltavam 13,5% por volta das 15h05 desta quinta-feira

04 novembro 2021 - 15h32Por Investing.com
QualcommQualcomm - Crédito: Reuters

Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações da Qualcomm (NASDAQ:QCOM) saltavam 13,5% por volta das 15h05 (horário de Brasília) de quinta-feira, após seus resultados no quarto trimestre refletirem uma demanda robusta por seus chips provenientes de várias indústrias de consumo.

Por aqui, os BDRs da companhia (SA:QCOM34) tinham alta de 13,8%.

A empresa tem influência no segmento de celulares, mas a procura foi forte para uso em automóveis, além de dispositivos de internet como tablets. As tecnologias da Qualcomm encontram-se agora na bicicleta Peloton Bike+ (NASDAQ:PTON), assim como no Astro, o robô doméstico recém-anunciado da Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), disse a empresa num comunicado.

Comentários da alta administração da companhia, indicando que a escassez global de chips não é mais uma questão tão importante e que estão seguros que superarão o problema, também impulsionaram as ações.

"Estamos bastante confortáveis com o fato de que o quadro geral da oferta está se desenhando exatamente como planejamos... e que implementamos medidas para a dupla contratação de determinadas peças", Akash Palkhivala, diretor financeiro, disse aos analistas.

A empresa também se beneficiou da saída da Huawei do mercado dos EUA para registrar vendas e lucros além das expectativas. Fabricantes de celulares baseados em Android, pontos para conquistar a fatia de mercado da fabricante chinesa de telefones, muitas vezes usam os chips da Qualcomm para smartphones.

As receitas ajustadas do quarto trimestre cresceram 43%, passando para US$ 9,32 bilhões. O lucro ajustado por ação (LPA) saltou 76%, para US$ 2,55.

O setor de chipsets da empresa apresentou seu quinto trimestre consecutivo de crescimento antes de impostos superior a 100% no ano a ano. As receitas oriundas dos segmentos automotivo e de dispositivos IoT ultrapassaram pela primeira vez os US$ 10 bilhões, crescendo 69% - uma indicação robusta do seu poder sobre os preços nesses setores.

A empresa espera que o LPA ajustado fique em US$ 3 no trimestre em curso - o primeiro do seu novo ano fiscal - no ponto médio do intervalo da sua projeção, sobre receitas de cerca de US$ 10,4 bilhões.