quinta, 25 de abril de 2024
Dados operacionais

IRB Brasil (IRBR3): prejuízo líquido cresce 194% em maio ante abril, a R$ 273,1 milhões

No quinto mês do ano passado, companhia havia registrado lucro de R$ 7,5 milhões

22 julho 2022 - 08h16Por Redação SpaceMoney

O resultado líquido do mês de maio de 2022 de IRB Brasil Re (IRBR3) foi negativo em R$ 273,1 milhões, comparado a um lucro de R$ 7,5 milhões em maio de 2021, informou a companhia na quinta-feira (21).

Em relação ao mês anterior, as perdas se expandiram em 194% ante o mês de abril, quando a empresa registrou prejuízo de R$ 92,7 milhões.

Nos primeiros cinco meses de 2022, o prejuízo líquido acumulado foi de R$ 285,3 milhões, ante um lucro líquido no mesmo período de 2021 de R$ 9,4 milhões.

Prêmio emitido

O prêmio emitido totalizou R$ 564,2 milhões em maio de 2022, uma queda de 3,7% em relação a maio de 2021, composta pelo aumento do prêmio no Brasil de 8,4%, para R$ 420,6 milhões, e pela redução do prêmio no exterior de 27,4%, para R$ 143,6 milhões.

Já nos cinco primeiros meses de 2022, o prêmio emitido atingiu o montante de R$ 3.122,0 milhões, com queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2021.

No Brasil, houve crescimento de 11,2%, atingindo R$ 1.999,4 milhão, enquanto no exterior houve redução de 25,4% em relação ao mesmo período de 2021, com R$ 1.122,6 milhão.

A redução no exterior está em linha com a estratégia de foco no mercado doméstico, amplamente divulgada pela companhia. 

Despesas com sinistro 

A despesa de sinistro em maio de 2022 foi de R$ 631,3 milhões, com índice de sinistralidade de 131,3%, principalmente impactada pelo segmento Agro.

Desta forma, ficou 73,2% superior à despesa de maio de 2021, de R$ 364,4 milhões, que representou então sinistralidade de 73,2%.

Nos primeiros cinco meses de 2022, a despesa com sinistro totalizou R$ 2.042,3 milhões, um crescimento de 7,9% quando comparada com o mesmo período do ano anterior.

No acumulado dos cinco meses do ano, o índice de sinistralidade foi de 97,5%, comparado a 75,1% no mesmo período de 2021.

A sinistralidade normalizada dos efeitos climáticos adversos ao segmento Agro no Brasil e da Covid foi de 73,3% nos primeiros cinco meses de 2022.