quinta, 18 de abril de 2024

Infracommerce (IFCM3) cai 5%; empresa defende novo plano de remuneração a executivos

Ações somam seis quedas consecutivas, com baixas de mais de 8% em cada uma das duas últimas sessões

12 abril 2022 - 14h38Por Redação SpaceMoney
 - Crédito: Thomas Lefebvre via Unsplash

Por volta das 14:16 desta terça-feira (12), as ações de Infracommerce (IFCM3) caíam 4,89%, cotadas ao preço de R$ 9,72 cada. O movimento sucedia ao comunicado em que a empresa defende sua proposta para um novo plano de opções de ações.

A Infracommerce alega que a medida seria fundamental para o crescimento da empresa e tem como objetivo atrair e reter executivos advindos do mercado e das seis últimas aquisições promovidas pelo grupo. 

O posicionamento ocorre após questionamento no mercado sobre a proposta, uma forma comum de manter executivos nas companhias por meio de um benefício pago em ações ao longo do tempo, mas que levou a tombos consecutivos do papel na bolsa recentemente.

As ações da Infracommerce somam seis quedas consecutivas, com baixas de mais de 8% em cada uma das duas últimas sessões. Nesta terça-feira, os papéis abriram com recuo de 0,4%, a 10,18 reais.

A Infracommerce comentou no comunicado que se forem totalmente entregues e exercidas, as opções do novo plano (Plano 2) representarão até 5% do capital atual da empresa e que elas envolvem ações suficientes para os próximos quatro anos.

A empresa comentou ainda que o Plano 2 possui "regras de cliff (2 anos), vesting (4 anos) e strike price (baseado no preço de mercado das ações da companhia), alinhados às melhores práticas de governança e do mercado".

Sobre Plano 1, a Infracommerce afirmou que "tinha como 'strike price' valores compatíveis com a avaliação da Infracommerce nos respectivos momentos de outorga, utilizando como parâmetros rodadas de financiamento que aconteceram enquanto a companhia ainda era negociada apenas no mercado privado".

A Infracommerce afirmou ainda que a diluição máxima do Plano 1 atualmente é de 6,9%, já que parcela das opções já foram outorgadas, e não mais de 17,01%, valor "reportado à época e que se referia à diluição sobre a base de ações de 19 de fevereiro de 2021, data anterior ao IPO".

A empresa afirmou que a potencial diluição futura dos 6,9% remanescentes se dará ao longo dos próximos quatro anos, "conforme as opções já outorgadas no contexto do Plano 1 vierem a ser efetivamente exercidas".

As informações são de Reuters.