terça, 23 de abril de 2024
Indicador Econômico

IGP-DI sobe 1,60% em outubro, diz FGV

Com este resultado, o índice acumula alta de 16,96% no ano e de 20,95% em doze meses

08 novembro 2021 - 08h18Por Redação SpaceMoney
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O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,60% em outubro, ante queda de 0,55% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (8).

Com este resultado, o índice acumula alta de 16,96% no ano e de 20,95% em doze meses.

Em outubro de 2020, o índice havia subido 3,68% e acumulava elevação de 22,12% em doze meses.

“A inflação ao produtor acelerou em seus três estágios de processamento. Os avanços registrados nos preços do minério de ferro (-22,11% para 4,29%), do óleo Diesel (0,60% para 10,24%) e da gasolina (1,20% para 6,62%) foram os grandes destaques em cada um dos três grandes grupos do IPA”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Destaques

Compõem o IGP-DI o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,90% em outubro.

No mês anterior, o índice havia apresentado queda de 1,17%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de 1,26% em setembro para 1,47% em outubro. O principal responsável por este avanço foram os combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 1,47% para 5,78%.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,91% em setembro para 3,47% em outubro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 1,87% para 9,39%. 

O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 0,75% em outubro. Em setembro, a taxa do índice caíra 5,75%.

Contribuíram para este movimento os seguintes itens: minério de ferro (-22,11% para 4,29%), cana-de-açúcar (1,45% para 3,59%) e café em grão (7,83% para 11,95%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-2,69% para -7,71%), mandioca/aipim (6,71% para 2,90%) e aves (1,72% para 0,37%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,77% em outubro, contra 1,43% em setembro.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (2,59% para 0,37%), Educação, Leitura e Recreação (2,90% para 1,57%), Alimentação (1,09% para 0,88%), Transportes (1,50% para 1,31%) e Despesas Diversas (0,30% para 0,28%).

Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (8,52% para 0,06%), passagem aérea (22,70% para 9,97%), frutas (4,94% para 0,46%), gasolina (3,38% para 2,73%) e serviços bancários (0,27% para 0,05%).

Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,28% para 0,81%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,14% para 0,25%) e Comunicação (0,39% para 0,44%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: calçados (0,37% para 1,32%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,01% para 0,56%) e tarifa de telefone residencial (0,38% para 5,07%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,86% em outubro, ante 0,51% no mês anterior.

Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: Materiais e Equipamentos (0,71% para 1,92%), Serviços (0,35% para 0,47%) e Mão de Obra (0,37% para 0,00%).

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