quinta, 18 de abril de 2024
Varejo

Expansão de serviços financeiros e lojas no norte e nordeste é bom para Via (VIIA3), aponta Ativa

A Ativa Investimentos reiterou a sua recomendação de compra da Via (SA:VIIA3), com preço-alvo de R$ 18,70, um potencial de valorização de 73,8%.

31 agosto 2021 - 16h25Por Investing.com

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com - A Ativa Investimentos reiterou a sua recomendação de compra da Via (SA:VIIA3), com preço-alvo de R$ 18,70, um potencial de valorização de 73,8%. A expectativa é que voltando a ter uma posição de destaque no varejo físico e ampliando sua participação no canal digital, no qual ainda está atrás dos concorrentes, a Via comece a operar com múltiplos menos descontados.

A empresa está comprometida com o crescimento do marketplace, expandindo a sua base de vendedores por meio do take rate atrativo, a variedade de produtos oferecidos e a experiência do consumidor. A Ativa destaca que a fidelização de clientes será essencial para alcançar esse objetivo, apesar do caminho ser complicado.

No varejo físico, a estratégia é expandir as lojas para o Norte e o Nordeste, transformando essas unidades em hubs de distribuição nas regiões, chegando a cidades onde não há a sua presença física. Assim, a Via irá atingir mercados que não seriam alcançados sem a multicanalidade.

Através das recentes aquisições do banQi e Celer, a companhia deve ampliar os serviços financeiros ofertados, e conseguir criar um ecossistema ao redor dos vendedores do marketplace, além de ser capaz de entregar serviços e crédito para uma parte da população brasileira ainda desbancarizada. Em julho de 2021, o banQi obteve a licença para atuação como Sociedade de Crédito Direto, possibilitando, além do tradicional crediário, a realização de empréstimo pessoal a clientes e parceiros.

Por outro lado, a Via ainda precisa enfrentar o crescimento de players internacionais, como Alibaba (NYSE:BABA) (SA:BABA34), Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) e Shopee, no mercado brasileiro, ainda mais quando a expectativa é que o e-commerce desacelere após a alta do ano passado. Também será preciso lidar com o cenário econômico e o fim do auxílio emergencial, que deve reduzir a renda das famílias para o consumo.