sexta, 29 de março de 2024
Dicas

Assessor de investimentos lista 5 melhores alternativas para quem quer investir e poupar em 2022

Para 2022, devemos diversificar nossa carteira de investimentos sempre que possível, e analisá-la de acordo com o perfil de risco e também entender os objetivos que você busca alcançar, diz Luiz Macedo, CEO da ALLÊ Invest

08 fevereiro 2022 - 11h28Por Redação SpaceMoney

Para entender o que está por vir no mundo dos investimentos, é necessário voltar nos últimos 36 meses para fazer uma análise do cenário em que nos encontrávamos.

Em 2019, houve uma valorização dos ativos de renda variável, com destaque para fundos de ações e muitas pessoas se arriscaram ao investir por não saber como fazer, ou simplesmente por que não tinham o perfil adequado para determinada aplicação.

Muitas vezes, esses investimentos são feitos sem nenhum alinhamento com seus objetivos, e sacramentam a morte da renda fixa.

No ano seguinte, em 2020, foi necessário reaprender a importância de um bom alinhamento de perfil de risco e de investir por objetivo.

Outro aprendizado importante foi de que não ter reserva de emergência pode custar caro, já que era o início da pandemia de Covid-19 que tivemos no país e em todo o mundo.

Em 2021, a diversificação de portfólio de investimentos foi fundamental para quem quis aplicar, já que tivemos câmbio nas alturas, inflação no Brasil e no mundo, mercado de criptomoedas e startups com novos bilionários, fintechs com maior valor que os bancos tradicionais e juros básicos em forte alta, que fizeram renascer a renda fixa.

Ou seja, sem diversificação de portfólio, não há carteira de investimento que se sustente, especialmente para as pessoas não profissionais. 

Para 2022, devemos diversificar nossa carteira de investimentos sempre que possível, e analisá-la de acordo com o perfil de risco e também entender os objetivos que você busca alcançar com seus investimentos.

Dessa forma, estaremos mais preparados para "navegar nas águas agitadas" que nos esperam ao decorrer desse ano.

Para ajudar no planejamento financeiro Luiz Macedo, assessor de investimentos, e CEO da ALLÊ Invest, preparou cinco dicas que certamente irão ajudar. Confira abaixo:

1. Faça um controle financeiro

Todo planejamento financeiro começa com o conhecimento de receitas e gastos.

Dessa forma, faça uma planilha de controle financeiro ou use um aplicativo especializado para fazer os lançamentos de todas as suas receitas (salário, pró-labore, renda extra, mesada etc), bem como de seus gastos (moradia, água, luz, gás, educação, saúde, vestuário, bem-estar, lazer e outros).

Somente assim você consegue entender sua relação com o dinheiro e observar onde e como pode construir uma reserva.

2. Construa uma reserva de emergência

Ou seja, tenha algum dinheiro guardado para gastos inesperados (saúde, desemprego, quebra do carro etc).

É importante ter o correspondente de, no mínimo, 6 meses da sua receita.

Se você for funcionário público com estabilidade, esse tempo pode ser reduzido para até 3 meses, mas se for autônomo, aumente para 12 meses.

Como o dinheiro da reserva de emergência deve estar sempre acessível, aplique-o em um investimento de renda fixa pós-fixado, que tem um menor risco e com liquidez diária.

A dica: investir em CDBs, que remuneram no mínimo 100% do CDI.

3. Diversificação da carteira

Após as duas etapas, você deve procurar, de forma consistente e mensal, aplicar qualquer valor, para o futuro, com o objetivo de complementar sua aposentadoria e manutenção de seu padrão de vida na velhice.

Aqui vai a dica: diversificação, ou seja, monte uma carteira com ativos diversos e descorrelacionados.

Invista em renda fixa e variável, ativos internacionais, criptomoedas e ativos alternativos (ligados à economia real).

Conheça seu perfil de risco de investidor, busque essa diversificação e deixe uma significativa parcela dos seus investimentos atreladas em ativos no exterior.

Se preferir, busque apoio de consultores de investimentos para que eles possam ajudar a estruturar melhor essa carteira de longo prazo.

4. Lista de desejos

Coloque “no papel” sua lista de desejos (viagens, carros, casas, cursos, filhos etc), tudo que de alguma forma faz seus olhos brilharem e estão no seu planejamento de vida. Verifique o custo de cada um e avaliar o que é possível e o que é sonho.

Tenha bom senso para conseguir pensar no que está dentro da sua realidade.

O que for possível, planeje com antecedência, repriorize e destine uma parte da sua economia mensal para ativos condizentes com os prazos que deseja realizar seus objetivos.

Contudo, não prejudique sua reserva de emergência ou aposentadoria para realizar seus objetivos de consumo e desejo.

Busque uma renda extra ou aumente seu apetite para risco em investimentos para ajudar a realizar esses desejos, claro, se o seu perfil permitir.

5. Criptomoedas

Não fique de fora do mundo cripto, busque estudar, entender mais e se seu perfil de risco permitir, invista em ativos criptográficos, seja Bitcoin ou outra moeda ou mesmo NFTs.

Saiba o que são, pois, em pouco tempo, esse conhecimento será mandatório para você se relacionar no mundo das finanças.

Com informações de VCRP Brasil.

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