Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações da Airbnb (NASDAQ:ABNB) (SA:AIRB34) eram negociadas com alta de 2,7% às 12h17 (horário de Brasília) desta quarta-feira (16), cotadas a U$ 184,93, pois os resultados do quarto trimestre da empresa de aluguel de casas reforçaram uma tendência para estadias mais longas e gastos médios mais elevados por parte dos hóspedes. O BDR da ação subia 2,27%, a R$ 47,81.
A mudança para estadias mais longas foi motivada pela pandemia, já que os hóspedes buscavam viajar, mas para não muito longe de casa. Essa mudança está se entrincheirando, à medida que mais empresas permitem uma rotina de trabalho remoto.
"As pessoas estão se espalhando para milhares de cidades, ficando por semanas, meses, ou até mesmo por uma temporada inteira por vez", disse a Airbnb em uma carta aos acionistas, ao mesmo tempo em que também aponta que os hóspedes começam a retornando às cidades.
As receitas no quarto trimestre cresceu 78% para US$ 1,5 bilhão, ultrapassando com facilidade os níveis de 2019. As receitas anuais atingiram US$ 6 bilhões, levando o CEO Brian Chesky a chamá-lo de "o melhor ano da história da nossa empresa".
Quase metade do número de noites reservadas no quarto trimestre envolveu estadias de uma semana ou mais, e uma em cada cinco reservas foi para estadias de um mês ou mais, disse a empresa.
As noites e experiências reservadas saltaram 59%, excedendo US$ 73 milhões. Um número mais elevado de reservas, junto com preços melhores, levaram o valor bruto de reservas a atravessar US$ 11 bilhões, um aumento de 91%.
A companhia voltou ao azul, registrando um lucro líquido de US$ 55 milhões no quarto trimestre em relação a um prejuízo de US$ 352 milhões um ano atrás.
A Airbnb espera agora que o número de noites e experiências reservadas no primeiro trimestre "exceda significativamente" os níveis do primeiro trimestre de 2019. A previsão é que a receita do trimestre corrente seja de cerca de US$ 1,45 bilhão.