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Cenário internacional

Guilherme Lisbão

Estrategista da EOS Investimentos.

Ouro negro em crise? Futuro do petróleo é incerto

O ímpeto de reduzir a dependência econômica pelo petróleo está em jogo nas eleições norte-americanas, disputadas por Donald Trump e Joe Biden

09 outubro 2020 - 10h00
Ouro negro em crise? Futuro do petróleo é incerto

Jean Paul Getty era um homem excepcionalmente espartano, cria do século passado. Fez sua fortuna com petróleo e foi considerado, pela revista Fortune, o homem mais rico dos Estados Unidos, em 1957. 

Sua infame frugalidade tornou-se mundialmente conhecida quando seu neto foi sequestrado. Recusando-se a pagar a primeira demanda dos criminosos, de 17 milhões de dólares, recebeu pelo correio uma das orelhas do neto junto a uma contraproposta de 3,2 milhões de dólares. O patriarca então aceitou pagar 2,2 milhões — o máximo que poderia ser deduzido de seus impostos — e emprestar o saldo a seu filho, por uma taxa e juros de 4% ao ano. O neto, finalmente, foi resgatado com vida, após um confinamento de 5 meses.

Em outro incidente, Getty mandou colocar travas em todos os telefones de sua mansão, o Sutton Place, e instalou um telefone público, o antigo “orelhão”, para os visitantes. Disse que muitas pessoas, entre prestadores de serviços e convidados, frequentavam sua residência, e a conta de telefone tinha ficado extraordinariamente alta.

Mas não foi à própria frugalidade que Getty atribuiu seu sucesso financeiro. Quando perguntado a respeito de sua receita para a riqueza, o magnata celebremente respondeu: “Fórmula para o sucesso: acorde cedo, trabalhe duro, encontre petróleo”.

Não à toa, o petróleo adquiriu a alcunha de “ouro negro”. Tendo definido os destinos de pessoas e nações, foi protagonista essencial dos últimos dois séculos e continua tendo um papel de primazia na economia contemporânea. Sua fama deteriorou-se: de propulsor de fortunas e impérios, passou a ser visto como grande vilão ambiental e responsável principal pelo aquecimento global.

O fim do ouro negro já foi anunciado diversas vezes. Inicialmente, sua ruína foi antecipada graças a temores de que as reservas globais estavam sendo exploradas à velocidade máxima, e a demanda crescente levaria seus preços a patamares insustentáveis. Hoje, seu fim é premeditado pela sociedade, que demanda uma matriz energética cada vez menos poluente por receio aos efeitos cada vez mais perniciosos das alterações climáticas recentes.

Os investidores no ramo do petróleo já tiveram de lidar com uma série de choques em 2020. O colapso na demanda pelo barril devido à crise provocada pela pandemia de covid-19, a subsequente guerra de preços entre Rússia e Arábia Saudita, preços abaixo de zero para contratos futuros, destruição maciça de empregos e dezenas de falências no setor. Mas ainda há mais por vir.

O ímpeto de reduzir a dependência econômica pelo óleo está em jogo nas eleições norte-americanas. Caso o candidato democrata, Joe Biden, vença o pleito, promete reconduzir os Estados Unidos ao Acordo de Paris, investir US$ 2 trilhões em energia limpa e na descarbonização da matriz energética americana. 

Na política externa, Biden deve reativar o acordo com o Irã; essa ação permite que os persas voltem a exportar (muito) petróleo. Além disso, uma administração democrata provavelmente isentaria os árabes da pressão colocada por Trump para sustentar os preços e garantir sobrevida à indústria petrolífera estadunidense. Sem a pressão norte-americana, poderemos ter uma renovação da guerra entre russos e sauditas, com consequências nefastas para o preço do petróleo.

Por outro lado, o colapso nos preços em 2020 pode ter desativado de forma permanente muitos produtores de petróleo. Caso a oferta da commodity esteja permanentemente inferior, um eventual retorno da demanda — potencialmente pela introdução de uma vacina contra a covid-19 — poderá consumir rapidamente a oferta do mercado atual. Se os países integrantes da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o cartel do petróleo, obtiverem um acordo para reduzir a produção, o mercado global aquecido poderá resultar em um petróleo muito mais apreciado.

O horizonte para o petróleo continua indefinido. Iniciativas de limpeza da matriz energética devem, ao longo do tempo, reduzir a demanda pelo produto. Mas esse processo tem horizonte incerto e depende da vontade política e de muitos investimentos. Enquanto isso, a máxima de Getty para enriquecer deve continuar funcionando.

A opinião e as informações contidas neste artigo são responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a visão da SpaceMoney.

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